Presidente da AsBEA/SC, Ronaldo Martins, é convidado para o painel “Balanço da Missão Medellín”, nesta quarta-feira (26), às 17h, no auditório da ACIF. Evento é aberto ao público
Depois de uma semana de imersão em Medellín (Colômbia), a convite do Cidade Inovadora na Missão Ecossistemas de Inovação, o arquiteto e urbanista Ronaldo Martins está de volta com a bagagem cheia de conhecimento e impressões sobre o destino.
Atualmente, presidente da AsBEA/SC, o arquiteto representou a entidade na experiência Medellín ao lado de outras organizações – como ACATE, Acif, FloripAmanhã e Movimento Floripa Sustentável – com o objetivo de conhecer projetos e modelo de inovação que impactam a criação de novos ecossistemas. O assunto será colocado em pauta e debate na próxima quarta-feira (26), às 17h, no auditório da Acif.
O painel “Balanço da Missão Medellín” abre espaço para a troca de olhares sobre como o ecossistema de inovação pode mudar a realidade de uma cidade e transformá-la em uma urbe inteligente. Estão confirmados para a conversa: Daniel Leipnitz, Rode Martins, Rodrigo Vieira, Ronaldo Martins e Walmoli Gerber Jr. O painel será transmitido também pelo canal do Youtube da Acif.
Arquitetura, cultura, comunicação e pessoas
A arquitetura e o urbanismo desenham a rotina das pessoas. Potencializam ou não o uso dos espaços públicos, a sensação de segurança, o tempo e as vias de deslocamento na vida de todos os habitantes, sem exceção. Da primeira vez que esteve no destino, há 10 anos, Martins conseguiu ver o desenvolvimento de Medellín a partir dessas áreas científicas de conhecimento.
“É muito interessante ver como a cidade se desenvolveu, a qualidade das edificações e a mobilidade. Ter a oportunidade de retornar, ainda mais com foco do que há por trás dessa pujança toda. Como Medellín se transformou, como reverteu o quadro de violência e chegou à classificação de inovadora”, contextualiza o arquiteto e urbanista.
A pergunta “Por que a gente vive em cidades?” norteou o roteiro da Missão Medellin. Baseado no tripé “Segurança, inclusão e resiliência”, o cenário foi esmiuçado com clareza e as políticas públicas elencadas com as soluções dos problemas.
“Através da segurança a cidade combateu o medo. Para isso, a população tinha que exercitar a democracia, como conceito e ação ordinária. Livre e sem medo de viver na cidade. A inclusão é outro ponto-chave e demandou a implantação da cultura metrô. Ou seja, a cultura da mobilidade proporcionada pelo acesso ao metrô. Um sonho da comunidade que tem bastante orgulho desse transporte urbano, criado nos eixos principais de Medllín”, complementa Ronaldo.
Segundo o presidente da AsBEA/SC, a integração do transporte com os outros modais espalhados pela cidade, de forma transversal nas subidas dos morros em conexão com os bondinhos e comunidades é um grande exemplo de inovação em mobilidade.
“Foi importante o estudo econômico sobre infraestrutura de deslocamento da cidade. Se uma família gasta mais de 10% da sua renda com mobilidade, podemos dizer que esta cidade não é inclusiva. Eles começaram pelo ponto mais difícil: se tornar uma cidade inclusiva por meio da mobilidade. Hoje as pessoas podem acessar os equipamentos urbanos com facilidade.”
O surgimento do departamento de Cultura Cidadã foi importante para o sucesso do projeto. O órgão trabalha especificamente com as questões culturais e estimula o orgulho das pessoas em relação à cidade onde vivem. “Eles trabalharam com esse ecossistema da cidade que são as pessoas, eles estão lá para servir às pessoas. O foco foi mesmo na cidade inclusiva e resiliente”, reforça Martins.
Arquiteto e urbanista Ronaldo Martins representou a AsBEA/SC na Missão Ecossistemas de Inovação em Medellín
A criação de centros de aprendizado, esporte, lazer e cultura em parceria com o Governo, entidades, empresas e sociedade civil fortaleceu o planejamento e desenvolvimento dos planos de Medellin para os próximos 20 ou 30 anos. Criou-se um ciclo de prosperidade, geração de novos empreendimentos, talentos, profissionais treinados e qualificados.
“É impressionante observar a qualidade de projetos e execução e, especialmente, a manutenção e a questão do uso. O sentimento de orgulho e pertencimento despertado. Os espaços servem para as pessoas, não o contrário. E para alcançar esse coletivo a comunicação teve papel fundamental. Eles usavam muito o valor simbólico para promover a mudança. E, ao mesmo tempo, mostravam que é possível transformar a situação anterior em educação e cultura”, reforça.
Ronaldo Martins destaca que a união do setor público e privado – universidades, sociedade civil organizada (entidades) – ordenou as mudanças por meio de um pacto coletivo e objetivos comuns. O arquiteto estará entre os demais convidados para trazer a questão da arquitetura e urbanismo como ciência e ferramenta da inovação para um futuro de prosperidade.
.
.
Imagem: divulgação
By Luciana de Moraes
—————————————–
Somos o Grupo Multimídia, editora e agência de publicidade especializada em conteúdos da cadeia produtiva da madeira e móveis, desde 1998. Informações, artigos e conteúdos de empresas e entidades não exprimem nossa opinião. Envie informações, fotos, vídeos, novidades, lançamentos, denúncias e reclamações para nossa equipe através do e-mail redacao@grupomultimidia.com.br. Se preferir, entre em contato pelo whats app (11) 9 9511.5824 ou (41) 3235.5015.
Conheça outros de nossos canais do setor:
www.madeiratotal.com.br
www.revistavarejobrasil.com.br
www.megamoveleiros.com.br
www.revistause.com.br
