Designer Gian Castelli, à frente de sua marca homônima, participa de mais uma edição da DW! com três peças de sua coleção que compõem a mostra “Misericórdia e Algazarra”
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Gian Castelli, jovem expoente do design brasileiro, participa da mostra “Misericórdia e Algazarra” que acontece no 9º andar no edifício Misericórdia, Centro de São Paulo. Sob a curadoria de Felipe Morozini, a mostra faz parte do projeto Seiva e Cidade, conceito-guia pensado pela Somauma para sua participação na 13ª DW! Semana de Design de São Paulo, que acontece entre 14 e 24 de março. Três peças da Castelli, marca de design autoral de Gian Castelli, compõem a mostra. São elas: banco Fuoco, banco Pescare e Natura Bruta.
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O banco Pescare traz esse nome devido ao revestimento do assento feito com pele de Pirarucu. Uma alternativa sustentável que utiliza matéria-prima reaproveitada da indústria da gastronomia, a pele de pirarucu, um peixe da região amazônica, recebeu tingimento na cor preto fosco, mesma tonalidade que reveste as partes estruturais da peça. Na madeira cedro rosa do qual é feita toda a estrutura do banco, Gian aplicou técnica Shou Sugi Ban, arte japonesa de queima da madeira.
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Natura Bruta se mostra como uma peça forte e cuja solidez pode ser conferida por sua curva acentuada cuja madeira que serve de acento e toca o chão como um pé de apoio. Possui estrutura metálica em latão maciço e pode ser considerada uma peça híbrida, já que seu formato lhe permite ser um banco ou uma mesa lateral. Fuoco, por sua vez, é um banco com formato triangular e se destaca por seu fino apoio em metal dourado e igualmente triangular. Natura Bruta, assim como o banco Fuoco, também recebem a técnica japonesa Shou Sugi Ban, mas agora na madeira Cumaru, que protege e imprime ainda mais beleza à peça.
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Descrições das peças
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Banco Pescare
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Banco Pescare por Gian Castelli – Créditos foto de Pedro Lins
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Medidas: 1.80 (comp) x 0.40 (larg)
Revestimento assento: pele pirarucu
Estrutura: madeira – técnica Shou Sugi Ban
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Natura Bruta
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Natura Bruta – Créditos foto Adriana Lisboa
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Medidas: largura 0.84 X altura 0.43m X profundidade 0.55m
Materiais: madeira maciça cumaru
Estrutura metálica em
Latão maciço
Técnica usada na madeira: Shou Sugi Ban
Peça híbrida – banco/mesa lateral
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Banco Fuoco
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Banco Fuoco – Créditos foto Adriana Lisboa
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Madeira maciça Cumaru
Estrutura metálica latão maciço
Acabamento: técnica Shou Sugi Ban
Medidas: 0.60 x 0.90 x 0.50
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Sobre Seiva e Cidade
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“Seiva e Cidade” é o conceito-guia pensado pela Somauma para a 13ª DW! Semana de Design de São Paulo. Vamos ocupar um prédio inteiro em pleno Centro Histórico, no Largo da Misericórdia, com arte, design, arquitetura, paisagismo, moda, gastronomia, cultura, história e, claro, café e bar!
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A seiva é a metáfora da força criadora que irriga, nutre e favorece o desenvolvimento de organismos vivos – cidades, inclusive. A ideia é conectar a recuperação de prédios vazios ou subutilizados a uma legítima revitalização social, uma forma de nutrir a comunidade, estimular a diversidade, a interação e o pulso social que define verdadeiramente uma cidade viva.
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SERVIÇO
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SEIVA E CIDADE
Exposição “Misericórdia e Algazarra”
Largo da Misericórdia, 20 | Centro Histórico – 9º andar
De 14 a 24 de março
Segunda a sábado, 12h às 22h – domingo, 12h às 20h
A programação é gratuita e aberta ao público. Mais informações: seivaecidade܂com܂br
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Sobre Gian Castelli
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Dono de uma curiosidade aguçada e sempre antenado às novidades do mercado, Gian Castelli, é um dos nomes jovens que desponta no cenário nacional quando o assunto é design de produto. Com especialização em Design Thinking pelo IED – Istituto Europeo di Design –, e com passagem pela Escola Panamericana de Arte e Design, além de especializações em marcenaria e serralheria no lab74, Gian é um amante inveterado quando o assunto é arquitetura e design. Filho de artistas criadores – seu pai é arquiteto, pintor e leiloeiro de antiguidades; a mãe, estilista autodidata já contribuiu com o design de roupas e sapatos, inclusive para a extinta Daslu, Gian traz a arte em seu DNA e, mais que isso, crescer em meio à um universo lúdico e criativo, fez despertar o talento nato, como ele conta: “cresci vendo muitos móveis e cercado por arte em geral. Com os anos, fui me envolvendo com design, arquitetura e comecei a mexer com marcenaria e serralheira por pura curiosidade e necessidade de criar.”
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By Ju Vilela | Juvilelapress
Imagens: Créditos Adriana Lisboa / Pedro Lins
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