A arquiteta Cristiane Schiavoni tira todas as dúvidas sobre a peça e ensina como usá-la inclusive em espaços pequenos
O projeto do quarto vai muito além de escolher uma cama confortável e criados-mudos que atendam as necessidades do casal. Recanto de relaxamento e bem-estar, esse ambiente pede soluções que confiram um visual aconchegante, capaz de abraçar os moradores e embalar as noites de sono.
Por conta do pouco espaço disponível ou da verba enxuta, a cabeceira é um item que acaba ficando de lado, sendo tratado como coadjuvante da decoração. A arquiteta Cristiane Schiavoni, do escritório Cristiane Schiavoni Arquitetura e Interiores, mostra como é possível valorizar esse elemento tão importante e revela materiais bem-vindos quando a área é mínima ou a grana está curta.
Por que usar cabeceira?
Além do apelo estético, a cabeceira garante conforto ao ambiente. “Ela dá um porte para a cama, que é a protagonista do ambiente, e em termos práticos protege a cabeça da friagem e da umidade”, explica Cristiane. Seu uso também é indicado para quem adora ler ou assistir filmes na cama e, nesses casos, a aposta é por modelos estofados para que o uso fique bem mais gostoso.
Qual material apostar?
Não existe uma indicação única. “Vários materiais são bem-vindos, como tecido, couro, madeira, fibra natural ou sintética. A escolha varia conforme o estilo e as características do ambiente”, diz. Em caso de espaços pequenos e verba restrita, ela sugere adesivo ou pintura: “Assim, você delimita a área de descanso sem perder nada da metragem”, afirma. Outra dica importante está relacionada ao criado-mudo. “Não é preciso coordenar o acabamento entre os dois móveis. O importante é que sigam a mesma linguagem visual”, explica a profissional.
Acerte no tamanho e formato
Para quem está na dúvida de qual tamanho de cabeceira é o ideal, Cristiane Schiavoni ensina: “Não existe uma regra, mas costumo adotar o mesmo tamanho da cama ou seguir até o final do criado-mudo”, revela. Em camas de solteiro, além de vestir a parede atrás da cabeça também vale continuar com o mesmo material nas laterais da cama. Dessa maneira, basta adicionar almofadas para a cama servir também como encosto de um sofá – uma ideia bacana para quartos de crianças que recebem os amigos na hora de ver filmes ou jogar videogame.
Quando o assunto é formato, a arquiteta revela um segredo bacana: “Quando posicionada na vertical, a cabeceira traz a impressão de que o pé-direito é maior. Na horizontal, o ambiente parece mais largo. Mas, cuidado: em quartos estreitos, a cabeceira vertical tende a piorar a sensação de aperto”, finaliza a arquiteta.
Sobre a arquiteta Cristiane Schiavoni
Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), Cristiane Schiavoni atua na área de arquitetura, decoração e reforma desde 1996 e, hoje, o escritório que leva seu nome tem mais de 20 anos de histórica, reunindo centenas de projetos dentro e fora do Estado do São Paulo. Em suas criações residenciais e comerciais, publicadas em importantes veículos brasileiros, elementos-surpresa e toques de cor se misturam aos recursos que garantem o conforto e o aconchego dos moradores.
Acabamentos aplicados de maneira incomum e materiais versáteis também são presenças constantes nos trabalhos de Cristiane Schiavoni. O resultado se reflete na concepção de ambientes modernos, humanizados e dinâmicos, que convidam ao bem-estar e, principalmente, traduzem a essência de cada cliente.
Av. Imperatriz Leopoldina, 957, sala 1914, Vila Leopoldina, São Paulo
Tel. (11) 3649-4900
www.cristianeschiavoni.com.br
@cristianeschiavoni
Por Comunicação dc33
Imagens: Carlos Piratininga / Raul Fonseca / Sidney Doll