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Belas Artes participa pela 4ª vez do Salão Satélite de Milão

 

Alunos e formados da Belas Artes marcam presença no maior evento de novos talentos de design do mundo

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A Belas Artes participa pela 4º vez do Salão Satélite de Milão, que faz parte da programação do Salão de Milão, um dos eventos de design mais importantes do mundo. Neste ano, a BA estará representada por 10 talentosos e promissores estudantes e formados dos cursos de design de produto, arquitetura e design de interiores.

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Os alunos foram selecionados com base em sua excelência acadêmica e habilidades de design, e terão a oportunidade de exibir seus trabalhos para uma audiência global no evento, que acontecerá de 18 a 23 de abril.  As criações que vão desde soluções para ambientes no “novo normal” após a pandemia, até à produtos sustentáveis ou seguindo as tendências de design, tem o objetivo de responder o tema do salão “Design: Where are we going?”.

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A participação da instituição no evento é uma plataforma importante para novos designers e um ponto de encontro para os principais profissionais do setor. É uma maneira de conectar os estudantes com o mercado proporcionando uma experiência enriquecedora e valiosa para a carreira dos alunos.

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“A Belas Artes foi a primeira instituição de ensino brasileira a participar do Salão Satélite de Milão lá em 2016, em que fomos convidados pela própria Marva Griffin que esteve em nossa escola. Estamos muito felizes de poder participar de mais uma edição e poder promover para os nossos alunos um dos momentos mais importantes da sua trajetória acadêmica e até profissional”, afirma Patrícia Cardim, diretora geral da Belas Artes.

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.Projetos

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Algamani – Brenda Bertoldo

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Este é um projeto de pesquisa, uma colaboração entre design e materialidade, resultando em uma coleção de luminárias de mesa, chão e teto feitos com Algamani. Um bimaterial, de base orgânica sem envolver pigmentos artificiais ou moldes, respeitando as cores, formas e texturas que o próprio processo concede, tornando cada cúpula única.

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Microcosmos: A casa como conexão entre a memória genética e as nuances da Natureza – Bruna Soranz

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Este projeto de interiores procura instigar como a Biofilia e o Yoga podem trabalhar em conjunto para tornar um espaço residencial, em um refúgio de desconexão com o exterior e aprofundamento no interior humano. O agente condutor dessa composição é o tempo. O tempo é o compositor da Biofilia na mesma proporção que conduz a evolução humana. Um entorno que equilibre as formas de vida conecta o ser com sua essência mais profunda: a vida ancestral no meio natural, alcançando assim, a felicidade plena no momento presente através de memórias genéticas do passado e dinamismo da capital paulista. Já o Arroz é branco, com seus cacos fazendo menção aos mosaicos dos calçadões do Rio.

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Disney’s Te Fiti Island: Reabilitação do Discovery Island) – Guilherme Moura Barros

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A Disney’s te Fiti Island é um projeto urbano em Bay Lake, Flórida, para uma agência de proteção ambiental. O objetivo é preservar e recuperar a ilha que teve seu bioma adaptado ao local no complexo da Walt Disney World. A proposta inclui a recuperação da Discovery Island, oferecendo atividades educacionais e recreativas para visitantes, bem como acomodações para cientistas e especialista que irão estudar a região. A iniciativa busca conscientizar o público sobre a importância da preservação ambiental, usando o embasamento e a concepção visual do filme.

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Moana: Um Mar de Aventuras.

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Rappel – Julia Nogueira

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“Rappel” é um banco produzido com apenas um tubo de aço de 25mm e uma única linha de pesca de 2mm de espessura. O desenho do objeto investiga a pressão do usuário perante as linhas em cadência, se apropriando da estética sinuosa das montanhas para compor sua identidade visual. O tubo dobrado de forma orgânica com auxílio de uma máquina chamada calandra, demonstra ao objeto a leveza necessária para o design brasileiro contemporâneo.

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Mesa Varetas – Leonardo Caresi

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O projeto tem como característica principal o uso em jogatinas de Board Games. Adotando em seu design elementos lúdicos e uso de materiais comuns, os pés de aço carbono, as prateleiras em MDF e o tampo em vidro, além dos encaixes impressos em manufatura aditiva por meio de uma impressora 3D, utilizando o PLA como material. Desta forma percebe-se o foco na replicabilidade e produção em série da peça. Quanto aos elementos lúdicos, foram usados três. O conceito de casa na árvore, o tradicional jogo infantil pega varetas e as mesas de jogos de cartas.

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Ateliê Móvel – Letícia Barão

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O ateliê móvel é um mobiliário com rodinhas pensado para uso do professor e dos alunos. Possui uma mesa deslizante e oferece caixas removíveis onde diversos materiais de arte podem ser guardados e estão de fácil acesso para os alunos. Também possui um lugar para guardar folhas, uma caixa de luz e um painel acrílico em sua lateral. Assim, ao transportá-lo pela escola, práticas multidisciplinares são possíveis, valorizando a cultura do ateliê a fim de proporcionar aprendizagem significativa e memorável para as crianças da educação infantil no contexto brasileiro.

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Mesa de Centro Fenda – Natália Roschel

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Executada em Roxinho e Pau Marfim, essa mesa pode ser utilizada tanto como uma mesa de centro comum, sendo um ponto de apoio e interação entre seus usuários, quanto um veículo para a expressão de sensações humanas por meio da música.

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Cada módulo que compõe o tampo da mesa foi baseado em um instrumento musical diferente, podendo ser tocados tanto em conjunto como individualmente por seus usuários.

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Dessa forma, a música e o design são utilizados de forma lúdica e terapêutica por meio da mesa, estabelecendo laços socioemocionais entre seus usuários.

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Da ilha, do cais e da eternidade: o Complexo do Terminal Marítimo de Ilhabela – Nicolie Leite

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“Da ilha, do cais e da eternidade, o Complexo do Terminal Marítimo de Ilhabela” oferece, em um único projeto, soluções para mobilidade e infraestrutura, com a implantação de um terminal de passageiros que cria uma rede de transporte coletiva e turística, ligando este aos oito píeres existentes – unindo funcionalidade e praticidade em uma obra cuja beleza se faz pela mimética dos movimentos de uma rede lançada ao mar. O desenho do projeto reflete a organização espacial da cidade: livre, orgânica e escultural, marcada pelas curvas, que se encontram nos cursos sinuosos de suas águas, nos contornos de suas montanhas e no lançar das redes de pesca.

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Cogux – Thaina Giacometti

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Uma caixa de som, uma mesa e até mesmo uma luminária. O projeto Cogux foi criado com a intenção de aprimorar a experiência das pessoas em áreas externas, quando vivenciam diversos ambientes e situações. Além de ambientes externos, o projeto Cogux atende também a ambientes internos, com a ajuda de um suporte que permite que fique de pé nesses espaços. Seu formato foi inspirado na estrutura dos cogumelos, que assim como o Cogux, são adaptáveis a diversos ambientes.

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ARQUITETURA PÓS-COVID: uma utopia projetual – Vinicius Magalhães 

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Este trabalho foi desenvolvido simultaneamente à pandemia. No que diz respeito à Arquitetura, por mais que não tenhamos respostas para todas as perguntas, temos reflexões importantes: o tamanho das habitações, a mobilidade, o contato com a natureza, espaços com ventilação natural, diversificação dos usos e ocupações nas edificações etc. Seria muito pretensioso que este ensaio projetual se propusesse a resolver todos os problemas observados nesse momento social. Ele almeja propor algumas, dentre as mais diversas possíveis, soluções para as questões observadas em um projeto regado de utopias, mas condizente com uma realidade plausível.

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By Aira Annoroso Almeida | Marqueterie

Imagens: Divulgação

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