Participam dos debates o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, a arquiteta e historiadora Flávia Brito do Nascimento, o filósofo, ensaísta e curador Paulo Pires do Vale, o ex-secretário de Cultura da Bahia, Antonio Albino Canelas Rubim, o cineasta, educomunicador e poeta Daniel Fagundes, e o doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, Guilhermo Aderaldo
Transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição, a série Ideias convida pensadores e articuladores sociais de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade
Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Entre os dias 19 e 23 de janeiro, a série Ideias traz debates sobre assuntos diversos, como Especulação Imobiliária e Preservação do Patrimônio Histórico, na terça (19/01), o Plano Nacional das Artes de Portugal, na quinta (21/01), e Juventude, Cidade e Tecnologias Comunicativas, no sábado (23/01), fechando a programação da semana. Para mais informações sobre as mesas e seus participantes, consulte a programação abaixo.
PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC
19 de janeiro, terça-feira
Especulação Imobiliária e Preservação do Patrimônio Histórico
A mesa vai debater as formas de proteção do patrimônio histórico da cidade diante da pressão pela expansão da construção de novos empreendimentos imobiliários; os órgãos responsáveis, os critérios e os procedimentos para se proteger um bem; a conciliação entre preservação histórica e transformação da cidade; o impacto social e ambiental da especulação imobiliária, bem como a revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo.
Participantes:
Nabil Bonduki – arquiteto e urbanista. É professor titular de Planejamento Urbano da FAU/USP. Foi Superintendente de Habitação Popular (1989-1992), vereador (2001-4, 2013-2016) e Secretário Municipal de Cultura do município de São Paulo (2015-2016).
Flávia Brito do Nascimento – arquiteta e historiadora. É docente na FAU/USP, onde leciona e pesquisa sobre patrimônio cultural, habitação social e história urbana. Foi arquiteta concursada do IPHAN (2006-2013), conselheira do Condephaat (2017-2018) e é conselheira suplente no Conpresp.
Mediação e apresentação:
Danilo Cymrot – doutor pela Faculdade de Direito da USP. Pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
21 de janeiro, quinta-feira
Plano Nacional das Artes de Portugal
O debate vai tratar do Plano Nacional das Artes (PNA), criado em 2019 pelas áreas governativas da Cultura e da Educação da República Portuguesa, com um horizonte temporal de 10 anos, e com o objetivo de aproximar a cultura, as artes e o patrimônio dos cidadãos – em particular das crianças e dos jovens, corrigindo as desigualdades nesse acesso. Alicerçado no princípio de “democracia cultural”, o PNA pretende esclarecer e argumentar a importância das artes e do patrimônio no cotidiano e na formação ao longo da vida, capacitar as comunidades educativas e o sistema de agentes que as envolvem, e incentivar o compromisso cultural dos cidadãos.
Participantes:
Paulo Pires do Vale – filósofo, professor universitário, ensaísta e curador. É, desde 2019, o Comissário do Plano Nacional das Artes de Portugal.
Antonio Albino Canelas Rubim – pesquisador do CNPq e do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT). Professor do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura) da UFBA. Ex-Secretário de Cultura da Bahia. Ex-Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.
Mediação e apresentação:
Heloisa Pisani – assistente de Relações Internacionais do Sesc São Paulo. Jornalista, mestre em Multimeios e especialista em Gestão e Políticas Culturais.
23 de janeiro, sábado
Juventude, Cidade e Tecnologias Comunicativas
Desde o início da pandemia do coronavírus no Brasil, as ciências humanas – sobretudo as sociais – discutem o quanto esse momento traria à tona diversas desigualdades presentes em nossa sociedade. Conflitos têm se dado nos espaços da internet, com destaque para a ascensão de grupos conservadores, que se apropriam do uso massivo das redes sociais para difundir suas ideias, muitas vezes fundamentadas em discursos negacionistas e anticientíficos. Como utilizar, então, a internet e suas ferramentas de comunicação para difundir o pensamento científico de maneira clara e ainda engajar os jovens? Como a comunicação popular pode auxiliar no combate às desigualdades? No encontro, o antropólogo Guilhermo Aderaldo e o cineasta Daniel Fagundes conversam sobre comunicação popular, divulgação científica e a importância de engajar os jovens, escutando o que eles têm a dizer e crendo na capacidade de suas contribuições, por meio dos projetos que os pesquisadores têm realizado na internet.
Participantes:
Daniel Fagundes – cineasta, educomunicador e poeta, sócio-fundador da Caramuja: Pesquisa, Memória e Audiovisual. Diretor dos filmes “Imagens de Uma Vida Simples” (2006), “Sangoma” (2013), “A Primeira Boca, A Primeira Casa” (2015), “Oxente, Bixiga!”, (2020) e “O Olhar de Edite”. (2021). Escreveu uma série de artigos para livros e revistas populares e acadêmicas, como “Sampa Mundi”, “Revista do Vídeo Popular”, “Revista Viração”, etc. É autor dos livros “Lágrima Terra” (Edições Toró, 2009); “FLOR(E)CIMENTO” (Nóis por Nóis, 2018); e “Contos para Descontar o Descontentamento com a Vida” (Selin Trovoar, 2020).
Guilhermo Aderaldo – doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como pesquisador e professor do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas (Ppgant/Ufpel). É autor do livro: “Reinventando a Cidade: Uma Etnografia das Lutas Simbólicas entre Coletivos Culturais Vídeo-Ativistas nas ‘Periferias’ de São Paulo” (Annablume/Fapesp, 2017) e um dos organizadores do livro “Práticas, Conflitos, Espaços: Pesquisas em Antropologia da Cidade” (Gramma/Fapesp, 2019).
Mediação e apresentação:
Emily Fonseca, historiadora, pesquisadora no Centro de Pesquisa de Formação do Sesc São Paulo.
+ SESC NA QUARENTENA
Desde o final de agosto de 2020, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro de 2020, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições – inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté -, das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.
Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
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+ SESC DIGITAL
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.
Saiba +: Sesc Digital
Por Jessica Orlandi
Imagens: Divulgação / Paulo Rapoport / Iuri Rubim
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