IPCA, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira, mostra que setor acompanha índice geral no acumulado do ano
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Os preços ao consumidor nos bares e restaurantes tiveram alta de 0,58% em maio, valor superior ao índice geral, que fechou em 0,23%. No entanto, no ano a inflação acumulada no setor é de 2,94%, quase idêntica ao índice geral, que está em 2,95%. Isso mostra que em 2023 os estabelecimentos estão apenas recompondo os preços do cardápio conforme a inflação.
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Mas essa recomposição, entretanto, não tem sido suficiente para reduzir o número de estabelecimentos que operam em prejuízo para os patamares históricos de 6%.
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“Conseguimos no segundo semestre de 2022 recompor parte dos preços, que estavam sem reajuste por conta da pandemia. No entanto, este ano está mais difícil, no máximo os estabelecimentos estão repassando a inflação. E nem todos, pois segundo nossa pesquisa mais recente, 21% ainda trabalham com prejuízo”, explica o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.
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Nos últimos doze meses, a inflação do setor está em 8,01%, contra 3,94% do índice geral. No entanto, a maior diferença está concentrada nos meses de junho a setembro de 2022, quando houve a volta do movimento após a queda das restrições em função da pandemia, abrindo espaço para que os bares e restaurantes fizessem a recomposição dos preços.
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Outro fator interessante é que, quando se olham os itens que compõem o índice do setor, os lanches têm aumentado acima do índice geral no ano, enquanto o índice para refeições completas está abaixo, mostrando que o consumidor está buscando opções mais em conta.
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Neste ano, a inflação do setor também fica um pouco acima da registrada para os alimentos e bebidas, os principais insumos de bares e restaurantes, que está em 1,69%. Segundo o presidente da Abrasel, a inflação menor dos alimentos e bebidas é bem-vinda. “Uma boa notícia para o setor neste ano, pois reduz um pouco a pressão de custo, que vinha muito grande nos últimos anos. É um item importante na composição dos preços, mas não o único, pois também temos aluguel, salários, água, energia e vários outros que têm grande influência no setor”, completa Solmucci.
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By Tatiane Ferreira | Mailingimprensa
Imagem: Divulgação Créditos Istock
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