Projeto desenvolvido em parceria pelos escritórios curitibanos Vale Arquitetura e Marcassa Cotrin Arquitetura uniu decoração moderna a cores sólidas e trouxe funcionalidade ao integrar salas e cozinha
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Tons neutros e com uma boa sala para receber a família: foram essas as principais demandas para o apartamento no bairro Bacacheri, em Curitiba (PR). O projeto, desenvolvido pelo arquiteto Felippe Comninos, à frente da Vale Arquitetura, em parceria com a arquiteta Adriana Marcassa Cotrin, do escritório Marcassa Cotrin, foi o pedido de um casal, que a princípio residia em Santa Catarina e teria o seu segundo apartamento para receber as filhas e netas, que moram na capital paranaense.
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Crédito: Cauê Silvino
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Segundo Felippe, apesar do espaço de 80m², a planta do apartamento apresentava alguns desafios, sendo um deles encaixar a cozinha com as duas salas. Por conta disso, para dar a impressão de um espaço mais amplo, a solução encontrada pelos arquitetos foi utilizar a bancada da cozinha em ângulo. O resultado foi uma área social aconchegante e funcional para receber visitas, integrando três ambientes: a cozinha e as salas de jantar e estar.
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Por se tratar de um casal mais “clássico”, a paleta escolhida buscou se distanciar de algo muito vibrante e chamativo – o que não significou a ausência de cores. Pelo contrário, um dos pontos de destaque está justamente na parede marsala da sala de jantar, que contrasta com o mármore Branco Paraná Kronos da Gramarcal na bancada da cozinha e com a madeira presente no resto do espaço, que, juntos, foram responsáveis por trazer aconchego e calor para a decoração.
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Crédito: Cauê Silvino
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Os outros pontos de cor do projeto ficaram por conta dos móveis, que também buscaram incorporar texturas distintas ao ambiente: o sofá em tecido verde, as almofadas indianas costuradas à mão e o tapete de seda do Nepal. “Por mais que sejam coloridos e bem diferentes entre si, os itens conversam bem e se complementam”, ressalta Felippe.
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A iluminação trouxe um importante toque para elevar o calor e o aconchego do apartamento. Para o projeto luminotécnico, Felippe destaca que a iluminação foi amplamente utilizada, mas ficou toda embutida e no frame, “quando olhamos de longe, não parece que tem uma luminária”, explica. Com o objetivo de montar várias cenas e utilizações de luz no dia a dia, os arquitetos apostaram em circuitos diversos.
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Crédito: Cauê Silvino
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E, por falar em calor, o projeto também contemplou uma lareira a gás, cujo ponto já existia no apartamento, e foi colocada na pedra de mármore. Do lado de fora, na sacada, uma churrasqueira de fácil acesso à sala de estar contribuiu para a funcionalidade da área social.
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By Guilherme Panucci | 203 Comunicação
Imagens: Créditos Cauê Silvino
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