

COMO ARQUITETOS PODEM NAVEGAR A COMPLEXIDADE DAS NORMAS REGULAMENTADORAS E TÉCNICAS PARA CRIAR ESPAÇOS SEGUROS E CONFORMES
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Projetar ambientes corporativos é um caminho repleto de desafios e responsabilidades. Para arquitetos e designers de ambientes corporativos, entender e aplicar as Normas Regulamentadoras (NRs) e as Normas Brasileiras (NBRs) é mais do que uma obrigação legal — é um elemento central que influencia desde a concepção até a entrega final dos projetos.
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Essas normas não só garantem a segurança e o bem-estar dos futuros usuários dos espaços, mas também protegem os profissionais de responsabilidades civis e legais em caso de incidentes ou acidentes.
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As NRs focam na segurança e medicina do trabalho, cobrindo aspectos vitais como o uso de equipamentos de proteção individual e condições de trabalho insalubres. O não cumprimento dessas normas pode levar a penalidades severas, incluindo multas e interdições. Por sua vez, as NBRs, apesar de tecnicamente voluntárias, são frequentemente integradas às exigências legais e regulatórias, abrangendo uma vasta gama de critérios técnicos essenciais para a qualidade e segurança.
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Priscilla Bencke, arquiteta especializada e fundadora da Qualidade Corporativa Smart Workplaces e da NEUROARQ® Academy, ressalta a importância de um profundo entendimento dessas normas. “A negligência ou desconhecimento das normativas pode gerar riscos significativos, tornando essencial uma abordagem meticulosa e informada no cumprimento das mesmas,” afirma Priscilla.
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Entre as normas de destaque, a NR 17, que aborda a ergonomia, é igualmente crucial, pois ajuda a criar espaços que promovem o bem-estar e a produtividade dos usuários, minimizando riscos de lesões e doenças ocupacionais.
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“A NR-17 não se trata apenas de uma obrigação legal, mas sim de uma estratégia inteligente para as empresas que buscam melhorar o clima organizacional, aumentar a produtividade, e reduzir riscos de prejudicar a saúde ocupacional dos colaboradores”, afirmou Priscilla.
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A especialista se atenta para a NR de Ergonomia, que assume um papel crucial na criação de ambientes de trabalho adequados às características psicofisiológicas dos indivíduos, promovendo conforto, eficiência e prevenindo doenças ocupacionais.
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· Reduzir o absenteísmo: Doenças relacionadas ao trabalho, como LER/Dort, geram altos custos com afastamentos e tratamentos. A ergonomia previne esses problemas, diminuindo o absenteísmo e aumentando a disponibilidade de mão de obra qualificada.
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· Aumentar a produtividade: Um colaborador em um ambiente ergonomicamente adequado se sente mais confortável, descansado e motivado, o que leva a um aumento na produtividade, qualidade do trabalho e na redução da fadiga.
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· Melhorar o clima organizacional: A preocupação com a saúde e o bem-estar dos colaboradores gera um ambiente de trabalho mais positivo, com menor rotatividade e maior engajamento dos funcionários.
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· Reduzir custos com saúde ocupacional A prevenção de doenças ocupacionais leva à redução de gastos com tratamentos, afastamentos e indenizações.
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“Investir na NR-17 vai além do cumprimento de uma norma, é investir no futuro da sua empresa”, complementa Priscilla.
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Como implementar a NR-17 na prática
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A implementação da NR-17 exige um compromisso conjunto entre empresa e colaboradores e por isso, os projetos devem ser feitos por um profissional especialista em ambientes de trabalho, pois ele estará capacitado a observar algumas medidas importantes, como:
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· Realização da Avaliação Ergonômica do Ambiente de Trabalho: Através de especialistas, identificar os riscos ergonômicos presentes no local de trabalho e propor medidas para eliminá-los ou minimizá-los.
· Implementação das Medidas Ergonômicas: As medidas propostas na avaliação devem ser implementadas gradativamente, com a participação dos colaboradores e o acompanhamento de especialistas.
· Treinamento em Ergonomia para os colaboradores: Capacitar os colaboradores sobre a importância da ergonomia, os riscos ergonômicos presentes no local de trabalho e como preveni-los.
· Utilização de Móveis e Equipamentos Ergonômicos: Investir na aquisição de móveis e equipamentos ergonomicamente adequados às características dos colaboradores e às tarefas que serão realizadas.
· Participação dos colaboradores na Implementação da NR-17: Criar canais de comunicação e comissões de ergonomia para que os colaboradores participem ativamente da avaliação e implementação das medidas ergonômicas.
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Segundo a arquiteta, a NR-17 é um investimento que gera retorno a longo prazo para empresas e profissionais. “Não se trata apenas de uma norma, mas de uma filosofia de trabalho que coloca a saúde, a segurança e o bem-estar dos colaboradores no centro das decisões”, disse.
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Ela também enfatiza a importância da colaboração multidisciplinar, incluindo especialistas em segurança do trabalho, engenheiros e consultores de acessibilidade, como essencial para enriquecer os projetos.
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A neuroarquitetura e o ambiente corporativo
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Ao discutirmos normas, frequentemente focamos nas necessidades funcionais de um ambiente de trabalho. No entanto, como ficam as necessidades emocionais dos colaboradores? A neuroarquitetura surge como uma solução inovadora, projetando espaços que não só atendem, mas também estimulam o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. Esta abordagem visa criar ambientes que influenciam positivamente o comportamento humano.
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Com a crescente demanda por espaços de trabalho mais humanizados, muitos empresários buscam modernizar os ambientes corporativos. O objetivo é não apenas melhorar a qualidade desses espaços, mas também promover uma interação mais fluida entre as pessoas e seus locais de trabalho. Segundo Gabi Sartori, arquiteta e cofundadora da NEUROARQ® Academy, é crucial ampliar os estudos sobre a interseção entre neurociência e arquitetura nas empresas.
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Gabi explica: “Como sabemos, um ambiente pode despertar e estimular diversas sensações. Com isso, emergiu um novo campo de estudo: a neuroarquitetura no contexto corporativo, que busca desenvolver projetos de escritórios que sejam não apenas funcionais, mas também criativos, agradáveis e estimulantes.”
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A aplicação da neuroarquitetura no dia a dia corporativo pode melhorar significativamente as condições de trabalho, tanto em termos de recursos materiais e equipamentos quanto em relação ao ambiente como um todo. “Além de um aumento expressivo na produtividade, a junção de neurociência e arquitetura gera resultados extremamente benéficos do ponto de vista individual,” pondera Gabi.
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As reações físicas e psicológicas aos ambientes ocorrem antes mesmo que a pessoa possa refletir sobre a experiência vivenciada. De acordo com a metodologia da NEUROARQ® Academy, sete variáveis ambientais são essenciais para a experiência sensorial dos indivíduos:
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. Cores: Ligadas à personalidade e temperamento.
· Aromas: Capazes de despertar memórias e afeições.
· Sons: Influenciam a cognição e o processamento de informações.
· Formas: Relacionadas à estética e beleza.
· Biofilia: A tendência de reconexão com a natureza.
· Iluminação: Afeta o ritmo circadiano, ajudando a diferenciar os períodos do dia e da noite.
· Personalização: Um ambiente personalizado aumenta os sentimentos de pertencimento e inclusão.
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“Apesar de todas as normas vigentes, ainda há elementos ambientais sem regulamentação específica, mas que demonstrações científicas já comprovaram impactar na saúde e no bem-estar,” explica Priscilla Bencke. “Evidências científicas reforçam a importância de uma percepção multissensorial para compreender as interações complexas entre os elementos ambientais, como a relação entre a cor da iluminação e o conforto térmico, ou entre o som e a sensação de segurança em espaços públicos.”
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“Elementos como cores e aromas não possuem normativas específicas, mas sabemos que impactam significativamente nas pessoas. Portanto, essas variáveis também devem ser consideradas e incluídas nas especificações de projetos, baseadas em evidências científicas,” enfatiza Priscilla.
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Pensando nisso, a NEUROARQ® Academy realizará a”Certificação Internacional em Projetos para Ambientes de Trabalho, um curso certificado pela Mensch&Büro Akademie da Alemanha e oferecido em parceria com a Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura. Destinado a profissionais da área de arquitetura, design, projetos e mobiliário, o curso é totalmente online e começa no dia 10 de junho.
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O objetivo é capacitar profissionais para criar ambientes de trabalho que promovam bem-estar e produtividade, utilizando abordagens que integram neuroarquitetura e metodologias inovadoras. O programa oferece a certificação internacional “Geprüfter ArbeitsplatzExperte”, aulas em português e conteúdo adaptado ao contexto brasileiro.
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Os participantes terão a oportunidade de se destacar no mercado de trabalho e ampliar suas redes de contatos profissionais. O curso tem duração de duas semanas e cobre temas como ergonomia, acústica e legislação.
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Para inscrições e mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone/Whatsapp (51) 98108-1793. As vagas são limitadas e há condições especiais para inscrições antecipadas.
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Sobre a NEUROARQ® Academy
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A Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura – NEUROARQ® Academy é uma empresa de educação especializada na formação de profissionais e disseminação da neurociência aplicada à arquitetura, também conhecida como “neuroarquitetura”.
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Essa disciplina estuda a relação da arquitetura e bem-estar de quem habita os ambientes ao aplicar conceitos da neurociência em seu design. Como os ambientes em que vivemos impacta na nossa saúde física e mental, é possível criar projetos inteligentes que elevam a qualidade de vida de quem os ocupa.
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Sobre as fundadoras da NEUROARQ® Academy
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Gabriela Sartori é arquiteta e urbanista, certificada em Neuroscience and Architecture, Design and Urbanism (Newschool, EUA), membro da ACE (ANFA Center Education) – Latin America 2020/21, Instrutora em NeuroDesign no DigitalFUTURES WORLD 2020 – ARCHITECTS UNITE 10th Summer (Tongji University – Xangai/China). É graduada em Comunicação Social e pós-graduada em Arquitetura Comercial pelo Senac, palestrante e consultora de Neurociência e Arquitetura com diversas publicações sobre o tema na mídia. Além disso, Gabriela possui experiência profissional em projetos cenográficos e arquitetônicos, a frente do escritório Sartori Design em São Paulo/SP.
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Priscilla Bencke é arquiteta e urbanista, certificada em Neuroscience and Architecture, Design and Urbanism (Newschool, EUA), membro da ACE (ANFA Center Education) – Latin America 2020/21, Instrutora em NeuroDesign no DigitalFUTURES WORLD 2020 – ARCHITECTS UNITE 10th Summer (Tongji University – Xangai/China). É Especialista em Projetos para Ambientes de Trabalho (Gepr. ArbeitsplatzExpertin/ Gepr. BüroEinrichterin), Consultora internacional de Qualidade em Escritórios (Quality Office Consultant), Pós-graduada em Arquitetura de Interiores e pós-graduada em Neurociências e Comportamento. Além disso, Priscilla é Fundadora da QUALIDADE CORPORATIVA Smart Workplaces®️. Palestrante e Consultora de Neurociência e Arquitetura com diversas publicações sobre o tema na mídia.
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By Paulo Prendes | Assessoria de imprensa NEUROARQ Academy
Imagens: Divulgação
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