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Multiarte apresenta a exposição “Vik Muniz – Dinheiro Vivo”

Um dos grandes nomes da arte, com reconhecimento internacional, Vik Muniz mostra em Fortaleza quinze trabalhos da série “Dinheiro Vivo”, iniciada em 2022, feita exclusivamente com cédulas descartadas pela Casa da Moeda. A série compreende dois grupos de trabalhos: os que reproduzem os animais que estampam as notas, e as criadas a partir das pinturas de paisagens brasileiras dos chamados artistas viajantes, do século 19. Para a exposição na Multiarte, Vik Muniz criou especialmente a obra “Paisagem no interior da mata tropical no Brasil com figuras, a partir de Johann Moritz Rugendas” (série “Dinheiro vivo”, 2025).  A pintura original de Rugendas, em óleo sobre tela, com 46 x 36 cm, feita em 1842, e pertencente a uma coleção particular de São Paulo, estará na exposição, ao lado da recriação de Vik Muniz. A exposição é uma parceria entre a Multiarte e a galeria Nara Roesler, que representa o artista. O artista, nascido em 1961, em São Paulo, e que divide seu tempo entre Nova York e o Rio de Janeiro, é filho de pai cearense, de Santa Quitéria.

Multiarte, Fortaleza
Visitação pública: 27 de março a 30 de maio de 2025
Em 27 de março, às 19h,
Vik Muniz falará sobre seu trabalho.
Curadoria: Max Perlingeiro
Texto: Eduardo Bueno
Entrada gratuita

A Multiarte tem o prazer de convidar para a abertura, no dia 27 de março de 2025, às 18h, da exposição “Dinheiro Vivo”, com quinze obras de Vik Muniz, que ocupa destacado lugar na cena contemporânea. As obras foram criadas a partir de pedaços de cédulas de real destinadas ao descarte, e dadas ao artista pela Casa da Moeda. Para a exposição na Multiarte, Vik Muniz criou especialmente o trabalho “Paisagem no interior da mata tropical no Brasil com figuras, a partir de Johann Moritz Rugendas” (série “Dinheiro vivo”, 2025).  A pintura original de Rugendas, em óleo sobre tela, com 46 x 36 cm, feita em 1842, e pertencente a uma coleção particular de São Paulo, estará na exposição, ao lado da recriação de Vik Muniz. A exposição é uma parceria entre a Multiarte e a galeria Nara Roesler, que representa o artista.

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Victor Perlingeiro, diretor da Multiarte, ressalta: “O trabalho de Vik Muniz dialoga de maneira poderosa com as questões do mundo contemporâneo. ‘Dinheiro Vivo’ é uma exposição multifacetada, que aborda temas como paisagem, ecologia, imagem e o próprio dinheiro, tanto como conceito quanto como material. Ter essa individual em Fortaleza consolida a Multiarte como uma galeria que busca conectar o público a artistas de relevância internacional, como Vik, que tem feito exposições nos museus mais prestigiosos do mundo, e está presente em coleções institucionais de grande importância, como o Pompidou, em Paris, Reina Sofía, em Madri; Museum of Contemporary Art, em Tóquio; Guggenheim e Whitney Museum, em Nova York, e a Tate Gallery, em Londres. Dessa forma, buscamos fortalecer o circuito artístico regional e nacional”. 

DO INCÊNDIO DO MUSEU NACIONAL À CASA DA MOEDA
”Quando o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, pegou fogo, no início de setembro de 2018, Vik Muniz foi até lá recolher restos do incêndio para fazer um trabalho a fim de levantar fundos para a recuperação da instituição. “Eles me colocaram em contato com o antigo Museu Nacional, que hoje é o Museu da Casa da Moeda. E o artista então foi convidado para fazer uma visita à Casa da Moeda”. Vik Muniz conta que foi uma experiência “fascinante”. “O dinheiro brasileiro é considerado um dos mais bem impressos do mundo, e foi tão interessante ver como se faz”, lembra ele em um trecho da conversa que teve com o historiador Eduardo Bueno, na Nara Roesler, em 2023. Ele contou ter visto, a partir de uma plataforma, dezenas de mulheres checando as notas para ver se estão perfeitas. As que não estão “são tiradas desse camalhaço de dinheiro e são trituradas”.  “Eles me perguntaram se eu gostaria de fazer alguma coisa com o dinheiro que iria ser triturado, e eu disse que era lógico que queria. E me trouxeram sacos enormes de dinheiro picado”.

DINHEIRO VIVO – MEIO DE COMUNICAÇÃO
“Fiquei sentado olhando aquele material fantástico presenteado pela Casa da Moeda. Todo mundo tem uma experiência tátil com esse material. Todo mundo já pegou, já usou dinheiro. É um material o que vem carregado de referências, de experiências pessoais. Meu pai [cearense de Santa Quitéria, que migrou para São Paulo] era garçom. Cruzeiro, cruzado. Meu pai tinha um bolo de dinheiro com elástico que era um cubo, por causa da inflação. O dinheiro era sempre arrumadinho”, lembra.

“Fui pesquisar. É interessante as pessoas entenderem que quando o artista trabalha ele não tem todo o conhecimento do assunto, e que ele continua aprendendo com a obra, mesmo depois que ele acabou”, diz Vik. “Dinheiro, dentro de todos os veículos de troca simbólica que usamos, como uma imagem, é a mídia mais objetiva, mais direta. Ele significa algo que você terá. Você troca o dinheiro por alguma coisa física. Sempre vi o dinheiro como meio de comunicação”, afirma Vik Muniz.

O artista explica que começou a série pelos animais estampados na nota porque era assim que sua filha se referia ao real, o “dinheiro de bicho”. “Trabalho muito com arquétipos, com estereótipos. São imagens que já existem no seu vocabulário. E quando você tem que confrontar uma nova versão daquilo, tem que renegociar um pouco”, comenta. Ele explica que criou “umas regras meio bestas pra mim mesmo”. “Se tem todas as cores naquele animal, com uma nota eu consigo fazer um animal inteiro. Então cada animal é feito só com a cédula que tem sua imagem”, explica, observando que tinha ganho grande quantidade de cédulas. “Pra ser arte uma imagem tem que fazer pensar do como você está vendo aquilo. Tem dois estereótipos – a imagem que você viu, o iconográfico – e o outro é material, o dinheiro, e aí se cria uma espécie de zona de conforto falsa, “ah, eu conheço isso”. Então o espectador para e pensa: “peraí”. Aquilo cria mais discussão, mais problema, a cabeça vai dar mais um nó. Essa coisa de repensar o que você está vendo é muito importante”, diz.

Eduardo Bueno, no texto do catálogo que acompanha a exposição, escreve: “Dinheiro morto: eram mil folhas de notas descartadas que seriam recicladas. Tais cédulas Vik tratou de transmutá-las em células de novos organismos, já que em seu DNA de artista está o dom de transubstanciar”. “Afinal, o dinheiro vale o quanto compra ou o quanto expressa? Vale o quanto pesa? E a arte, vale quanto? De quebra, qual o valor da vida selvagem impressa e imprensada na selva das cidades? Pois ao conferir vida nova às tartarugas-marinhas, aos micos-leões-dourados, aos lobos-guarás, às garças e às onças-pintadas das cédulas de real, numa espécie de desembarque dos bichos pós-dilúvio universal, Vik ressignifica também a expressão ‘dinheiro vivo’”.

Estarão na exposição os trabalhos “Tartaruga-marinha”, de 160 x 230,4 cm; “Garça”, de 101,6 x 113,5 cm;  “Arara”, de 122,2 x 101,6 cm;  “Mico-leão-dourado”, de 101,6 x 116,8 cm; “Onça-pintada”, de 181,1 x 160 cm;  “Garoupa”, 101,6 x 135,4 cm; e  “Lobo-guará”, de  101,6 x 131,6 cm, todos produzidos em 2022, respectivamente com cédulas descartadas de 2, 5, 10, 20, 50, 100 e 200 reais.

PAISAGENS BRASILEIRAS – ARTISTAS VIAJANTES: DESMATAMENTO
Vik Muniz conta que quando faz séries “baseadas em uma família de imagens, elas acabam após um tempo”. A única cédula com que não trabalhou foi a de um real, o colibri, “porque foi tirada de circulação”. Ao continuar a reflexão sobre a origem da cédula, o papel, a árvore, e “nesse tema muito presente e até perene, que é o desmatamento, e que estamos vivendo em uma época que não tem mais vagalumes, não vejo um há décadas”. “Veio a ideia da mata que está sendo transformada em carvão”, a pintura do Taunay [1795 – 1881], em que ele estava dizendo que isso era bom, o gol da revolução industrial era o carvão, a coisa boa era a produção da coisa física”.

 “A gente está vivendo num mundo inteiramente novo, e está aprendendo a viver nele, e tem que lembrar que não é a primeira vez que isso acontece. A última vez que tivemos uma reviravolta incrível na maneira como o mundo foi visto foi durante a revolução industrial. Os fotógrafos estavam indo pro pólo norte, pra Índia pro Japão. O trem estava levando as pessoas para outros lugares. As embarcações mudaram. Houve duas guerras mundiais pra gente aprender a viver neste mundo. A gente só está começando. Este mundo sem a coisa física da informação ainda vai ter implicações muito grandes, porque quando muda a maneira de ver o mundo precisa mudar a maneira de se viver nele”, reflete Vik Muniz.

O artista assinala que “quando você desenha uma árvore, pode não ter isso em mente no momento, mas tudo o que está usando para desenhar aquela árvore veio de uma outra árvore. O carvão do lápis, a madeira que segura aquele carvão, o papel que você traça. Tudo aquilo um dia foi vegetal, foi vivo. Essa coisa cíclica de onde vem as coisas. Um amigo japonês diz: ‘Uma cadeira boa te faz pensar na árvore de onde ela veio’”.

O artista passou então a recriar as paisagens brasileiras registradas pelos chamados “artistas viajantes”, no século 19. Em especial as criadas pelo pintor alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858), que tem cinco de suas paisagens recriadas com cédulas de real, dos oito trabalhos desse conjunto.

“A coisa ficou mais no plano ecológico, porque eu não parei de pensar nesse material como tendo sido vivo um dia. Como eu sou um organismo, e por um momento dividimos uma coisa única no universo que é vida, com funções diferentes. O dinheiro como tema, como material, são vetores de uma complexidade incrível”.

Vik Muniz precisou enfrentar uma dificuldade de fazer essas obras, porque “a única cédula que era verde era a de um real que não existe mais, e fazer paisagem sem verde é complicado”. “As únicas com verde são a de 10 e 20 reais, no número iridescente, que é uma impressão de controle, e foi dali que foram tirados o verde de todas as obras”. Ele explica que teve que “adaptar a tonalidade para o azul pela deficiência cromática” com que teve que lidar.

Rugendas pintava em uma escala muito boa, como se estivesse dentro da paisagem. Não à distância. É muito interessante”, destaca Vik Muniz. Os trabalhos deste grupo de paisagens brasileiras que estão na exposição “Dinheiro Vivo” são: “Paisagem no interior da mata tropical no Brasil com figuras, a partir de Johann Moritz Rugendas” (2025), 199,6 x 160 cm; “Vista da costa da Bahia, a partir de Johann Moritz Rugendas” (2022), 131,1 x 101,6 cm; “Serra Ouro Branco, a partir de Johann Moritz Rugendas” (2022), 160 x 212,1 cm; “Mata virgem perto de Manqueretipa, a partir de Johann Moritz Rugendas” (2022), 160 x 208,3 cm;  “Praia Rodrigues, a partir de Johann Moritz Rugendas” (2022), 160 x 212,1 cm;  “Lagoa Rodrigo de Freitas, a partir de Franz Keller Leuzinger” (2023),  160 x 228,1 cm; e“Cachoeira de Paulo Afonso. 1850, a partir de E. F. Schute” (2023), 160 x 208 cm, todos em impressão jato de tinta em papel archival.

“Acredito que vale a pena falar que o Debret, o Rugendas e o Taunay eram pintores românticos. Tinham a ideia de estarem criando uma coisa que tinha um espírito, e isso permeia todo esse gênero de pintura. E é interessante falar do espírito e estar fazendo um trabalho com restos de cédula de dinheiro. Eu não sei explicar totalmente, e talvez com o tempo, vendo essas imagens, possa entendê-las melhor. Isso é a coisa mais legal também. Muito do que você faz, faz instintivamente: não faz tendo todas as respostas”, diz Vik Muniz.

SOBRE VIK MUNIZ
Nascido em 1961, em São Paulo, divide seu tempo entre seus ateliês no Rio de Janeiro e Nova York. A obra de Vik Muniz questiona e tensiona os limites da representação. Apropriando-se de matérias-primas como algodão, açúcar, chocolate e até lixo, o artista meticulosamente compõe paisagens, retratos e imagens icônicas retiradas da história da arte e do imaginário da cultura visual oci dental, propondo outros significados para esses materiais e para as representações criadas. Para a crítica e curadora Luisa Duarte, “sua obra abriga uma espécie de método que solicita do público um olhar retrospectivo diante do trabalho. Para ‘ler’ uma de suas fotos, é preciso indagar o processo de feitura, os materiais empregados, identificar a imagem, para que possamos, enfim, nos aproximar do seu significado. A obra coloca em jogo uma série de perguntas para o olhar, e é nessa zona de dúvida que construímos nosso entendimento”. Muniz também se destaca pelos projetos sociais que coordena, partindo da arte e da criatividade como fator de transformação em comunidades brasileiras carentes e criando, ainda, trabalhos que buscam dar visibilidade a grupos marginalizados na nossa sociedade.

Exposições individuais selecionadas: Flora Industrialis, Museo Universidad de Navarra, Pamplona, Espanha (2023); Dinheiro Vivo, Nara Roesler, São Paulo, Brasil (2023); Fotocubismo, Nara Roesler, São Paulo, Brasil (2021); Vik Muniz, Sarasota Museum of Art (SMOA), Ringling College of Art and Design, Sarasota, EUA (2019); Imaginária, Solar do Unhão, Museu de Arte Moderna de Salvador (MAM–BA), Salvador, Brasil (2019); Vik Muniz: Verso, Belvedere Museum Vienna, Viena, Áustria (2018); Afterglow – Pictures of Ruins, Palazzo Cini, Veneza, Itália (2017); Relicário, Instituto Tomie Ohtake (ITO), São Paulo, Brasil (2011).

Exposições coletivas selecionadas: Giros e afetos, Nara Roesler curatorial Project (2024/2025); Fantastic Visions: Surreal and Constructed Images, Amarillo Museum of Art, EUA (2022); Art of Illusion, Nelson-Atkins Museum of Art, Kansas City, EUA (2021); Citizenship: A Practice of Society, Museum of Contemporary Art, Denver, EUA (2020); Passado/futuro/presente: arte contemporânea brasileira no acervo do MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, Brasil (2019); Naar Van Gogh, Vincent van GoghHuis, Zundert, Países Baixos (2018); Troposphere – Chinese and Brazilian Contemporary Art, Beijing Minsheng Art Museum, Pequim, China (2017); Look at Me!: Portraits and Other Fictions from the “la Caixa” Contempo rary Art Collection, Pera Museum, Istambul, Turquia (2017); Botticelli Reimagined, Victoria & Albert Museum, Londres, Reino Unido (2016); 56ª Bienal de Veneza, Itália (2015); 24ª Bienal de São Paulo, Brasil (1998).

Vik Muniz fez recentemente a curadoria de duas exposições: “Outros carnavais”, do artista baiano Alberto Pitta, na Nara Roesler Rio de Janeiro, entre junho e agosto de 2024, e “Angelo Venosa”, na Nara Roesler Nova York, em março e abril de 2024.

Seu trabalho integra importantes coleções, como: Centre Georges Pompidou, Paris; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS), Madri; Museum of Contemporary Art, Tóquio; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York; Tate Gallery, Londres; e Whitney Museum of American Art, Nova York.

SOBRE A MULTIARTE
Galeria Multiarte nasceu em novembro de 1987, oferecendo para Fortaleza exposições gratuitas de artistas como Antônio Bandeira, Antonio Dias, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Iberê Camargo, Raimundo Cela, Rubens Gerchmann, Pedro Américo, Cândido Portinari, Jaildo Marinho, Luciano Figueiredo, Miquel Barceló e Tomie Ohtake, sempre acompanhadas de publicações e pesquisas bibliográficas, somando um acervo de mais de mil imagens impressas ao longo de seus 38 anos. A Multiarte também está presente na cidade a partir de parcerias e exposições em instituições públicas e privadas, como Dragão do Mar, UNIFOR e MAUC-UFC. A formação de público é um dos importantes objetivos da Multiarte, e por isso promove gratuitamente diversos encontros, entre eles os dos antropólogos Roberto da Matta e Lilia Schwarcz; críticos e curadores Sergio Martins, Fernando Cocchiarale, Aracy Amaral, Agnaldo Farias; artistas como Rubens Gerchmann, Waltercio Caldas, Antonio Dias, Jaildo Marinho, Miquel Barceló; e educadores como Charles Watson e Paulo Portella Filho. Vários grupos de estudos continuados sobre arte já foram realizados, com profissionais atuantes no circuito da arte. Além do trabalho de colecionismo, a Multiarte produz catálogos de importante conteúdo bibliográfico, assim como o primeiro livro raisonné de um artista cearense, Raimundo Cela, hoje uma referência para pesquisas.

Serviço: Exposição “Vik Muniz – Dinheiro Vivo”
Visitação pública: 27 de março a 30 de maio de 2025
Multiarte
Rua Barbosa de Freitas, 1.727, Fortaleza
Telefones: (85) 3261.7724
galeriamultiarte@uol.com.br
Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 16h.
Entrada gratuita

 

By CWeA Comunicação
Foto: Divulgação

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