A empresa construiu cinco complexos em 115 dias, deixando legado permanente de 333 leitos para o combate à pandemia
No mesmo período em que o Brasil chega a média móvel de mil mortes por dia, segundo dados consolidados pelo consórcio de veículos de imprensa, o país acompanha uma pressão muito grande sobre o sistema de saúde e os leitos de enfermaria e UTI. Com um sistema inovador, a Construtech catarinense Brasil ao Cubo entregou em 115 dias cinco hospitais definitivos em 2020, que se mostram essenciais no combate desta nova onda de internações e novos casos.
A cidade de São José dos Campos (SP) foi uma das que recebeu um novo equipamento em pouco tempo. O novo Hospital de Retaguarda da cidade foi entregue à população 11 dias antes do prazo previsto, com mais de 1.500m² de área construída. O espaço projetado e construído em apenas 36 dias conta com 67 módulos. Com isso, esse equipamento passou a ser a ala infantil do Hospital Municipal e retirou as crianças do fluxo de atendimento do local, que é referência na cidade. Segundo o diretor técnico do Hospital, Carlos Alberto Maganha, a construção foi fundamental ao proporcionar uma expansão dos leitos destinados à Covid-19. “Com a transferência da ala infantil para o novo espaço, viabilizamos 40 novos leitos e um atendimento estruturado com box de emergência para pacientes com a doença”, destaca.
Ainda no estado de São Paulo, o anexo do Hospital Municipal do M’Boi Mirim, na capital, foi financiado por um conjunto de empresas e recebeu 100 novos leitos para o combate à doença. Com mais de 1.300 m², a nova unidade foi entregue em apenas 33 dias, 7 dias antes do prazo previsto. São dois pavimentos que possuem ligação com a edificação já existente por meio de passarelas modulares. “Como hospital de referência para o município de São Paulo para atendimento de casos COVID-19 durante a pandemia, o hospital foi mais do que protagonista, foi fundamental para que não ocorresse colapso do sistema de saúde”, garante o diretor técnico do local Leonardo Rolim Ferraz. Ele destaca que o local se tornou o equipamento com maior estrutura hospitalar no momento de maior necessidade, o que garantiu tratamento aos pacientes. “A estrutura e a capacidade adicional do Anexo foram fundamentais nesse processo”, completa.
Outro equipamento erguido em tempo recorde foi o novo anexo do Hospital Independência, em Porto Alegre, que foi entregue em apenas 28 dias, recorde para este tipo de obra hospitalar. A estrutura contém 62 leitos que foram destinados a pacientes infectados pelo novo coronavírus e atendidos pelo SUS, mas que ficará como legado para o município após a pandemia. Com essa ampliação, o hospital passou a ter 162 leitos para atendimento de saúde.
Já no Distrito Federal, o Hospital Regional de Ceilândia recebeu 73 novos leitos em um novo complexo de mais de 1 mil m² que fica acoplado ao local já existente, sendo entregue em apenas 34 dias.
Chegando a uma das regiões mais distantes do País, cerca de 3.600 km da sede da empresa, a cidade de Porto Velho, em Rondônia, recebeu 58 novos leitos para o combate exclusivo da Covid-19 no estado. O novo Hospital Cemetron foi totalmente financiado pela iniciativa privada e entregue em pouco mais de um mês pela Brasil ao Cubo.
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O novo anexo Hospital Independência, em Porto Alegre, foi construído em tempo recorde de 28 dias
Toda essa agilidade e qualidade das construções realizadas pela empresa acontecem graças ao sistema exclusivo de construção desenvolvido e utilizado pela empresa, o chamado off-site BR3, que se baseia na aplicação de sistemas que utilizam as ferramentas da engenharia civil e de produção, ou seja, um imóvel de qualquer tamanho é 100% construído no parque fabril da empresa e levado pronto para ser instalado no local.
“No nosso sistema exclusivo “Plug and Play BR3”’, cada parte se encaixa perfeitamente e elas resultam nas mesmas características das construções tradicionais. O projeto já sai da Brasil ao Cubo com cerâmica, elétrica, hidráulica e todo o restante pronto”, explica Ricardo Mateus, CEO e fundador da Brasil ao Cubo.
A construção off-site BR3 faz com que a obra seja feita fora do local em que será instalada, sob condições controladas de um ambiente industrial, usando tecnologia projetada do zero com engenharia e arquitetura especializada para trazer uma obra de alta qualidade, com a vantagem de ser, em média, 4 vezes mais rápida do que o processo construtivo convencional. Os edifícios são produzidos em módulos que, quando montados no local, refletem a intenção do projeto e as especificações da instalação.
Desse modo, a fabricação das edificações ocorre dentro de um parque fabril, podendo ser transportadas para o Brasil inteiro, permitindo que várias etapas ocorram ao mesmo tempo. Além disso, esse tipo de método possui etapas padronizadas e parametrizadas, assim, há como garantir uma entrega assertiva no prazo (ou até antes dele), com a garantia de que não haverá surpresas ou aditivos durante a fabricação, o que garante a agilidade necessária especialmente em momentos que demandem soluções rápidas, como uma pandemia.
Sobre a Brasil ao Cubo (BR3)
Com quase cinco anos no mercado, a Brasil ao Cubo, sediada em Tubarão, no sul de Santa Catarina, é uma empresa de soluções construtivas ágeis com pensamento modular, que reduz, em média, quatro vezes o tempo de uma obra convencional. Com o objetivo de desenvolver o setor da construção civil de maneira sustentável para padronizar até mesmo o personalizável, a empresa fabrica de escritórios e lojas a centros de treinamentos e hospitais entre outros empreendimentos, de forma inovadora cuidando da fabricação até a montagem com o uso do exclusivo sistema Plug and Play BR3. A tecnologia empregada nesse sistema permite a aceleração da construção e a entrega de grandes empreendimentos em curto prazo, com controle sobre prazo e orçamentos sem aditivos indesejados no decorrer da obra, antecipando a geração de receita e possibilitando novos modelos de negócios. Já são mais de 500 módulos cobrindo obras realizadas em 13 estados brasileiros.
Por Marcelo Hermsdorf
Imagem: Divulgação
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