Geovana Cléa visita o Brasil com a mostra Sertões na G Gallery, após produzir obras inéditas com a terra sagrada dos indígenas. Recentemente, foi convidada como madrinha dos Jogos Indígenas e, em paralelo, criou uma conexão entre suas primeiras criações e a origem inspiracional de sua nova coleção.
GEOVANA CLÉA – O chão rachado do sertão
Uma artista internacional proveniente do sertão que através da natureza captada em sua alma a traduz em arte.
É com grande honra que apresentamos Geovana Cléa, artista nascida em Inhapi, no sertão de Alagoas, em 1977.
Estabeleceu sua residência na Itália e trilhou caminhos internacionais, adquirindo fama além das fronteiras. Estudou arte e língua italiana em Florença nos anos 90 e, a partir disso, descobriu sua conexão e amor pela arte, representando em suas obras sua inspiração pela natureza em várias cenas artísticas internacionais.
Membro imortal da Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo. participou da 54″ Bienal de Veneza e recebeu o prêmio do júri da Comissão de Belas Artes de París durante sua terceira participação no Salão Nacional de Beau- x-Arts no Louvre, conhecido como Salão dos Artistas Impressionistas, desde 1861.
Durante a crise de 2008, fundou a EOTW Gallery e o movimento internacional de arte contemporânea “Emotions of the World”, lançando diversos artistas emergentes no mundo artístico. Teve também importantes colaborações no universo dos móveis de luxo, com três marcas diferentes, participando por cin- co anos do Salone del Mobile de Milão, o que propiciou uma ligação entre a arte e o design de luxo, conhecido e apreciado em todo o mundo.
Geovana Cléa é uma expressionista abstrata e naturalista, que busca recriar os elementos da terra através de suas cores, texturas e materiais naturais. Em muitas de suas obras, utiliza também pós minerais e cristais Swarovski, mesclando-os com a força da transparência para criar cenários cósmicos, além de visões e sensações interiores únicas.
O rio Trebbia, em Piacenza, na Itália, é o cenário idílico que a inspira em seu universo criativo, funcionando como uma conexão com suas raízes sertane- jas. O barro, que a própria artista recolhe, é a matéria-prima que tem utilizado em suas obras e que originou o inspiração para sua atual coleção, Sertões. Em suas visitas periódicas ao Brasil, especialmen- te em Inhapi, utiliza as terras do sertão, assim como aquelas sagradas pelos povos indigenas Koiupanka.