Exposições inéditas, realizadas em vários pontos da cidade, fazem parte da programação oficial da Bienal de Curitiba, destacando a arte contemporânea da China
O Ano Novo Chinês foi celebrado neste sábado, dia 25 de janeiro, em diversos países ao redor do Planeta, tanto pela comunidade chinesa quanto por simpatizantes de sua rica cultura. Em Curitiba, o público poderá comemorar a data com uma intensa imersão na cultura chinesa. Até o final do mês de março, a cidade vai sediar grandes exposições de arte contemporânea da China, que fazem parte da programação oficial da 14ª Bienal Internacional de Curitiba.
Com o título “Fronteiras em Aberto”, esta edição da Bienal tem por objetivo homenagear os países membros do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Com uma cultura rica e bem peculiar, a China ganhou destaque com diversas exposições distribuídas por vários museus de Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu Municipal de Arte e Centro Juvenil de Artes Plásticas de Curitiba.
Confira a programação da representação chinesa na 14ª Bienal de Curitiba:
“Building a future countryside” – MAC no MON: Na Sala 09 do Museu Oscar Niemeyer, onde temporariamente funciona o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, acontece uma mostra coletiva de arquitetura contemporânea chinesa, com projetos dedicados ao espaço rural chinês. Com projetos relacionados a moradias, produção local, práticas culturais, turismo agrícola, reconstrução comunitária e exploração futura, a exposição apresenta um panorama do campo da China contemporânea. A motivação para esta exposição é voltar ao campo onde a cultura chinesa se originou para recuperar valores esquecidos e possibilidades negligenciadas para, a partir disso, construir um futuro campo. A curadoria é de Li Xiangning.
Ainda na Sala 09 do Museu Oscar Niemeyer (MAC no MON), é possível conhecer o trabalho de outros artistas contemporâneos chineses em diferentes curadorias. Sob curadoria de Massimo Scaringella está o trabalho do artista Tong Yanrunan, especialista em retratos carregados de abstração, além de Arnd Christian Müeller – alemão que reside na China e tem sua pesquisa artística voltada às questões culturais do país.
“Transformative Creation”: Também na Sala 09 do MAC no MON, sob curadoria de Fan Di’an, são apresentados os artistas Hu Wei, Li Bangyao, Li Hongbo, Wu Yongping e Yang Chun. São obras que apresentaram expressões heterogêneas e refletem de forma plena a criatividade e a continuidade da arte contemporânea chinesa, sua tradição e modernidade, assim como seu caráter ao mesmo tempo étnico e cosmopolita.
“Fluindo Naturalmente”: Dividida entre dois espaços: a Sala 02 do Museu Oscar Niemeyer e a Sala 01 do Museu Municipal de Arte (MuMA), a mostra apresenta diversas obras com foco em artistas chineses. Curadoria de Tereza de Arruda e Lu Zhengyuan.
Centro Juvenil de Artes Plásticas: No Centro Juvenil de Artes Plásticas de Curitiba é possível conhecer o trabalho da artista Nomin Bold, da Mongólia, com curadoria do chinês Gu Zenqing.
As exposições de arte chinesa, que fazem parte da 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, podem ser visitadas gratuitamente até março de 2020. Mais informações no site www.bienaldecuritiba.com.br.
Por Fernanda | P+G Comunicação
Imagem: Divulgação