Estudos realizados antes da construção de edifícios residenciais analisam o impacto das variantes do clima em diferentes cômodos de uma casa ou apartamento
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Abril de 2024 foi o mês mais quente desde 1940, segundo dados do observatório Copernicus, sistema de observação da União Europeia. Já a temperatura média global, de 15,03 °C, ficou 0,67 °C acima da média de 1991 a 2020 no mesmo período. Enquanto isso, em maio, os estados do Sul do Brasil já começam a sentir os efeitos das mudanças climáticas, com o início das chuvas intensas e aumento do nível de rios e lagos.
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Em 2023, a Europa registrou um dos piores invernos de todos os tempos, com temperaturas abaixo de 40 graus negativos na Noruega, Suécia e Finlândia, acompanhados de tempestades de neve. Enquanto isso, países como Reino Unido, Alemanha e Holanda sofreram com enchentes e alagamentos, com mais de 300 alertas de inundações nos Países Baixos.
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Nesse cenário, as construtoras e incorporadoras precisam antecipar a inconstância do clima para garantir o conforto térmico dos moradores de empreendimentos residenciais e dos trabalhadores de edifícios comerciais.
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O arquiteto húngaro Victor Olgyay foi um dos precursores do design bioclimático e definiu conforto térmico em 1973 como o “ponto no qual a pessoa necessita consumir a menor quantidade de energia para se adaptar ao ambiente circunstante”. Ou seja, o objetivo de estudos de conforto ambiental é garantir um ambiente agradável para morar ou trabalhar, sem o uso de equipamentos elétricos adicionais.
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Essas análises começam antes da construção do empreendimento. “Com um estudo aprofundado conseguimos identificar o dia e hora que o morador vai passar frio ou calor nos ambientes e, com essas informações, otimizar a construção para reduzir os pontos de desconforto”, explica Matheus Sanches, consultor de sustentabilidade e conforto e sócio-fundador da Bloco Base.
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O consultor fala que alterações nos parâmetros construtivos, como pé direito, espessura das paredes, tipo de vidro, entre outros, garantem o conforto passivo dos moradores. Isso significa que a própria estrutura do empreendimento já traz conforto para os usuários sem que seja necessário instalar medidas de climatização mecânica, que consomem energia, como um ar condicionado, por exemplo.
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Alguns lugares do mundo já colocaram em prática a criação de corredores verdes para melhorar a circulação de ar em grandes metrópoles. Um exemplo disso são os 36 corredores verdes de Medellín, na Colômbia, nos quais foram plantadas mais de 8 mil árvores entre 2026 e 2019, reduzindo cerca de 4 graus na temperatura do entorno, segundo dados do relatório de 2021 da ONU Combatendo o calor: manual de resfriamento urbano sustentável.
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Os oásis urbanos podem ser iniciativas pequenas, como em Paris, onde escolas estão substituindo pátios de cimento por gramados verdes, com sombras de árvores e abertos à comunidade.
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Essa iniciativa também pode ser vista na cidade de Curitiba. Ao lado da obra do MOVA.WF foi inaugurada uma praça, um espaço coletivo em um terreno privado e uma vegetação exclusivamente nativa com espécies endêmicas em risco de extinção, apoiando a regeneração ambiental, com projeto assinado pela Bloco Base. Além disso, o empreendimento também irá contar com uma praça externa no térreo, estimulando a circulação de ar no entorno do empreendimento de forma natural e orgânica.
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Para Maria Eugenia Fornea, CEO da Weefor, as incorporadoras têm como responsabilidade construir ambientes urbanos agradáveis para todos, prezando tanto pelo conforto dos moradores quanto da comunidade de forma geral. “Os empreendimentos da Weefor contam com consultores especializados para a realização de estudos de conforto ambiental e lumínico, garantindo que nossas construções sigam os mais altos padrões de qualidade e preocupação ambiental, tanto para nossos clientes, quanto para os moradores da nossa cidade”, acrescenta a empresária.
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By Mariana Pivatto | Mailingimprensa
Imagens: Divulgação
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