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CASACOR Minas Gerais: em momento histórico, 23ª edição faz elo entre passado, presente e futuro

Em sua 23ª edição, a CASA COR Minas Gerais rompe mais um desafio. Fruto de muito trabalho e de uma obra gigantesca, a mostra ocupa, em 2017, uma edificação histórica, cuja origem remonta do início do século 20. O casarão, parte do acervo imóvel da extinta Rede Ferroviária Federal, a RFFSA, teve seus espaços recuperados sob a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/MG) e ressignificados por um time de profissionais e empresas que, durante os últimos meses, foram envolvidos pela mesma paixão: dar visibilidade e mostrar uma construção histórica em todo o seu potencial.

Com o tema “Foco no Essencial”, a CASA COR Minas buscou novas conexões para oferecer uma mostra interativa, em que a novidade está por toda parte. Está, por exemplo, no modelo radical do Guaja Sapucaí, um convite à intervenção do público e na proposta de manter um Makerspace, espaço que se abre a trabalhos e experiências colaborativas. E está também no Ginger Bar, que traduz uma tendência europeia para apresentar não só o primeiro bar de gim da cidade, mas o primeiro a oferecer o gim da casa, com uma inédita destilaria funcionando dentro dele.

Está, por fim, no universo que agrega os lançamentos mais importantes do setor da arquitetura, design e tecnologia de ponta. O trabalho apresentado nesta edição é assinado por profissionais que, imersos no conceito de recuperação de um imóvel histórico e na sua conexão a uma linguagem contemporânea, fazem parte de um time de altíssimo quilate.

Comece agora a explorar essa mostra histórica da CASA COR Minas:

Áreas externas

Tanto a Varanda de Entrada como a Bilheteria, projeto de Thales Lucchesi, Marcelo Martins e Ana Paula Pereira, vencedores da maratona ARCHATHON já anunciam a novidade e convidam o visitante a conhecer os demais ambientes. Baseado no Form Follows Function, princípio do design funcionalista segundo o qual a forma deve seguir a função, esses ambientes foram projetados para instruir o fluxo dos visitantes de maneira intuitiva. A disposição e o material do mobiliário na área externa e a posição do balcão na parte interna definem fluxos e permanências, bem como o faz o caminho de luz no teto, que cria uma conexão com a varanda, de forma orgânica e moderna. Utilizando tubulares de led, ele segue o desenho da luminária externa art decó, acervo tombado do prédio e vai se desconstruindo à medida que adentra o casarão.

Quem assina o Jardim do Ginger Bar são as paisagistas Carla e Marina Pimentel, que tiveram, como grande desafio, desenhar um jardim em patrimônio tombado e, assim, tiveram que adequá-lo às limitações e regras do IPHAN. Mesmo sem poder lançar mão de recursos ornamentais como fontes, esculturas ou espelhos d’água e tendo que se limitar à perspectiva de 80cm de altura, ele é encantador. Um trabalho sensível, com diferentes composições de cores, texturas, formas e aromas. O diferencial luxuoso, são os canteiros de flores e folhagens, que ganharam a companhia de plantas frutíferas como a laranja Kinkan e ervas aromáticas como manjericão e Lavanda.

O Ginger Bar, uma das grandes atrações desta edição, tem projeto de Angela Roldão. Com soluções simples e funcionais, ele ocupa um pequeno espaço interno e se estende à área externa, com mobiliário contemporâneo espalhado pelo jardim. Para compor o primeiro bar de Gim de Belo Horizonte, que tem, ainda, o ineditismo de produzir a própria bebida, a inspiração veio de museus da Europa, com os ombrelones e o mobiliário em alumínio e vidro, tudo bem leve. Na parte interna, um antigo porão onde também funciona uma cozinha aberta, o clássico e o moderno são valorizados pela parede com textura em pó de ouro.

Por dentro do casarão

O Hall Galeria, de Flávia Generoso e Luiza Ananias é um espaço de transição, também pensado como uma área de permanência interativa. Uma intervenção cenográfica oferece uma nova percepção do ambiente – um cômodo estreito e com pé direito bem alto. Isso é possível com o posicionamento do espelho na parede, criando uma expansão horizontal e um jogo reflexivo dos elementos geométricos existentes. Cria, também, uma relação quase fotográfica com o espectador em época de selfies.

O Hall Central, na verdade, três halls centrais, que se comunicam através da bela escada em jacarandá – eixo vertical do casarão – foram criados por Lena Pinheiro e receberam uma linguagem concisa, reunindo elementos que se identificam com a construção histórica. O primeiro deles, no térreo, localizado logo após a bilheteria, é porta de entrada para os demais ambientes. Aí, o visitante faz seu primeiro contato com “janelas” que evidenciam parte dos afrescos – que contam um pouco a história do casarão – e que começam a ser restaurados. Já o hall do segundo andar é antecedido por um painel gráfico que cobre a parede da escadaria, em clima de street art. Nele, um elemento forte é o sofá arredondado com estampa floral colorida. Por fim, chegamos ao terceiro andar, onde a circulação também foi pensada de forma a despertar a curiosidade de quem passa por ali: impossível ficar indiferente diante da galeria de fotos da artista Flávia Bertinato, trabalho intitulado “Boa Noite Cinderela”.

Para a Sala Central, Dodora Gontijo pensou em um espaço exclusivo, que sabe usar da verticalidade do ambiente com proporções bem elaboradas. Nas paredes, obras de arte se alinham ao luxo da tapeçaria Aubousson e do espelho exclusivo, assinado por Jader Almeida que brinca com as imagens. Sofás modernos, um enorme e charmoso pendente, uma árvore de 4m de altura e ainda o trabalho em meia parede com textura metalizada fazem desse ambiente único.

Na Antessala e Jantar, de Júnia Bernarnos, Eduardo Henrique Brandão e Rosângela Brandão Mesquita, um arco junto aos vãos das janelas une os dois ambientes, sofisticados espaços de convívio. Obras e objetos de arte destacam os detalhes originais da casa. Aqui, clássicos boiseres originais do casarão convivem com mobiliário contemporâneo. Já Isabela Bethônico pensou em uma ambientação humanizada para sua Cozinheta: em um mesmo bloco estão a pia, cooktop, armários e espaço para as refeições. O clímax fica para o pendente com enorme cúpula branca em clima de zero afetação. Ainda integra a Cozinheta uma charmosa despensa com louceiro recheado de utilitários d´O Ateliê de Cerâmica.

Já na Suíte e Closet, Rosane Guedes oferece um clima intimista, com iluminação suave e paredes em tom neutros. Pensado como uma suíte livre de gêneros, a cama tem posição não convencional, com cabeceira que serve de divisória para uma escrivaninha. O closet tem proposta leve e funcional. Enquanto isso, Rodrigo Aguiar apresenta uma Sala de Banho completa, que propõe ir além do uso convencional, com muito estilo. A paleta de cores claras tem referência escandinava, ao mesmo tempo em que o projeto oferece uma pegada bem brasileira em espaços que intercambiam com luxo e conforto. A iluminação foi explorada, em dois momentos distintos: um deles vem do chão, com led embutido no rodapé suspenso, sugerindo que o piso é solto da parede. O outro, todo externo, tira partido do teto alto com spots direcionados e dá sensação de amplitude.

Quem visitar o Home Theater projetado por Daniele Bellini verá um ambiente luxuoso e, ao mesmo tempo com uma proposta superaconchegante. Aqui, a bancada bar faz composição com os demais móveis do espaço, desenhados especificamente para esse espaço. O estilo contemporâneo se harmoniza com o estilo clássico da casa original nos reposteiros de veludo azul, em composição com as persianas. As peças de arte são bem contemporâneas e o carpete foi desenhado no estilo patchwork, numa proposta de reutilização de material. Destaque máximo também para os equipamentos inéditos de automação, que permitem acionamento por comando de voz.

O projeto da Livraria (que, inclusive vai funcionar a todo vapor na CASACOR) e Varanda é assinado por Camila Ferreira e une toques de modernidade ao respeito pela arquitetura existente: paredes e forro de madeira original foram cobertos com o tom folha seca. Desenhadas pela arquiteta, as estantes tem estrutura em cavalete preto e fundo em tom ferrugem. Estrategicamente colocado no centro da livraria, um tapete com estampa tem, sobre ele, um jogo de mesas redondas em três alturas, desenho da arquiteta. Próximo a uma das janelas, foi pensado um estar, com sofá curvo para acomodar quem deseja aproveitar sua permanência para folhear um livro.

A Sala de Vestir, de Mariana Nogueira Batista, tem como proposta sintonizar duas histórias recentes: a da transformação da mulher e a da evolução dos espaços residenciais, nos últimos 100 anos. Cênico, como um camarim pessoal, o espaço tem tapete vermelho e luz indireta. No alto, telas exclusivas de Rogério Fernandes reforçam o feminino contemporâneo.

Já no Living, Luís Fábio Rezende de Araújo misturou o clássico ao contemporâneo, em ambiente que rende homenagem do arquiteto às mulheres de sua vida, em especial, a primeira filha, recém-chegada. Pela primeira vez, o arquiteto coloca em uma mostra uma peça de sua criação, a poltrona NINA, em madeira, com detalhes em latão e estofado em tecido e couro. Aliás, por falar em babies, o Quarto do Bebê, de Marco Reis, foi inspirado pelo método Montessori e criou um ambiente infantil totalmente diferente do convencional. Assim, explorou o espaço da forma como seu usuário enxerga o mundo: cama foi inserida em tablado baixo e o berço tem ar retrô, trabalhado em palhinha em contraponto com a cor petróleo. Parte das paredes recebeu revestimento em tecnocimento, assim como parte do piso. A marcenaria, com traço bastante geométrico, que remete ao universo infantil, com traço de casinha e bandeirinhas, foi toda desenhada pelo arquiteto.

Para quando as crianças ficarem maiores, o Espaço Games, de Renata Ferreira, foi inspirado no programa do Youtube Authentic Games e tem layout com características do popular jogo Minecraft. Ele está representado no lustre, no painel ripado com doze arandelas no formato do boneco Steve e no painel recortado a laser, que simula um circuito de computador.

Em contraponto ao mundo cyber dos games, mas sem abrir mão das novidades tecnológicas, a Cozinha de Quintal, de Ana Paula Rohlfs foi buscar inspiração nas fazendas antigas. O ambiente tem painel feito com chapas de sucata de aço fazendo a transição entre cozinha, pomar e horta. Revisitado, o “fogão a lenha” teve suas trempes fixadas no Neolith, mesmo material que reveste o bloco central, que passa ideia de um bloco maciço de pedra. Uma torre/armário embute a geladeira na própria porta do móvel, em laminado na cor concreto.

Já na Suíte Essencial, de Carolina Robson e Roberta Robson, tanto a cama, de Patrícia Urchiola, quanto o lustre, com várias esferas iluminadas, parecem puxar o olhar de quem entra no ambiente. Na lista de itens de desejo, a lareira em quartzito acompanhada por duas poltronas de design italiano. Pensando em unir beleza e funcionalidade, Cássio Gontijo projetou o Loft com o estar integrado à cozinha, e a suíte máster integrada ao banho. Junto à divisória que separa as duas áreas, uma escultura de quase três metros de altura de Franz Krajcberg. No conjunto, uma mistura que une referências que são nossas, a outras italianas e a outras ainda, de outros países da Europa. O resultado é uma miscelânea harmoniosa, real e, ao mesmo tempo, cenário, que explora os tons de cinza, preto, off white e toques de verde e bordô.

Para quem não tem só o trabalho como foco, o Home Office assinado por Cláudia Martins é um ambiente que oferece outras possibilidades. Uma estante vazada funciona como divisória de dois momentos: o da entrada, com móveis contemporâneos, TV e adega e, o segundo, com bancada de trabalho em gofrato.

Há ainda uma clínica, dividida em três ambientes, projeto de Viviane Lima. Os espaços privilegiam o equilíbrio entre leveza e elegância para passar sensação de bem estar e acolhimento. O uso de tons neutros e materiais que remetem ao natural também tem a intenção de passar segurança e tranquilidade e deixa evidente a atenção e o carinho dispensados ao paciente.

Assinado por Kivia Costa, Graziela Costa, Zuleica Lombardi e Erika Stekelberg , o Plataforma 8 é um aconchegante café. As mesas acontecem em volta de um sofá central multiuso, em pied poule. Destaque para as cadeiras com encosto em palhinha e para a beleza da luminária, a rede em cristal, de Ingo Maurer, que permite uma iluminação difusa.

Agora, imagine um Escritório de Imprensa diferente e divertido. Inspirado na jornalista Natália Dornelas, foi assim que Pedro Lázaro projetou esse ambiente, com teto e janelas originais enfatizados pelo tom off white. Destaque para a pintura das paredes em dois níveis, fazendo releitura de época com o vibrante azul carbono e o verde- piscina. Um lounge e uma redação dividem o espaço, pontuado por expressivas obras de arte e pela poesia dos móveis do estúdio Nendo. Pedro Lázaro também assina o espaço Institucional Arcelor Mital, que tem como base a economia circular. O conceito permeia desde a escolha do material, que permite o reuso do objeto arquitetônico, passa pela forma, pela escolha dos móveis e pela curadoria das obras de arte aqui presentes. Está tudo entrelaçado. Embora sejam ambientes situados em local de trabalho, o aspecto casa humaniza, propõe momentos reais, de acordo com os princípios da empresa em que está inserido.

O Guaja Sapucaí, projeto de Lucas Durães, Sarah Kubistchek, Pedro Haruf, Gabriel Nardelli e Marcos Franchini é um espaço temporário pensado para abrigar a programação cultural da CASACOR Minas e, ao mesmo tempo, se abre a trabalhos e experiências colaborativas. Ao invés de um projeto de arquitetura, foi imaginado um processo não determinista, que dilui a autoria de sua concepção com mais de 100 profissionais e estudantes dos campos de arquitetura e design. Destaque aqui para a Iluminação Cênica do Guaja Sapucaí, assinada por Pedro Pederneiras. A ideia é a de que a luz atue da forma mais simples possível, iluminando o que precisa de luz, como as mesas, os balanços e a região do palco. Iluminar é sempre experimentar. O resto é penumbra.

Du Leal e Eduardo Beggiato assinam os Banheiros do Hall, inspirados nos banheiros antigos revestidos em pedra. Acessíveis, um tem porcelanato em cinza pétreo e o outro, semelhante à pedra calcárea. Em ambos, as placas do piso antiderrapante viram na parede até a altura de 1.80m. É também de Du Leal e Eduardo Beggiato, os Banheiros do Restaurante, que se diferenciam pela cor: um em porcelanato metalizado Corten e o outro em porcelanato metalizado Iron. Na proposta, espelhos mais estreitos em frente aos lavatórios sobem até o teto. Batizado de Banheiro 383, o banheiro público projetado por Elisa Raabe, Rogério Vilela e Talita Soares parte da não determinação de gênero para seu uso e faz uma provocação, ao utilizar cores e estéticas relacionadas a clichês culturais de “feminino” e “masculino”. Propõe, assim, uma reflexão sobre determinações de gênero para as instalações, por meio da possibilidade de livre apropriação. Aqui, foram mantidas as imperfeições naturais da construção. A escolha de uma linguagem quase kitsch foi intencional, para obter um resultado visual pulsante e cenográfico.

Por falar em subverter regras, a base do projeto do Restaurante e Lounge, de Bernardo Farkasvolgyi vem de cima: o teto foi todo coberto de tear. São mais de 800 fios, num percurso que, em linha reta, daria 10,3km. O espaço recebeu tom neutro e manteve esquadrias de portas e janelas originais. Já o Estúdio Gourmet, projeto de Maurício Bomfim, apresenta living com pegada industrial, com portas revestidas por carpaccio de pedra natural e bancada em porcelanato no tom ferrugem. Destaque para a mesa de mármore em formato orgânico. Há também a Sala de Vinhos assinada por Camile Guedes, onde tanto o desenho do mobiliário, como sua disposição e também a escolha dos materiais utilizados tem total conexão. Aqui, o conforto visual e tátil chama o visitante a sentar, experimentar e vivenciar o momento. Na Cozinha Funcional de Gabriela Azeredo e Patrícia Pires, a inspiração vem do conceito slow living. Nela há algo que muita gente já sonhou em ter na sua própria cozinha: um sofá. Aliás, dois, bem confortáveis e uma TV que pode ser vista de todos os ângulos. No alto, uma prateleira abriga vários objetos, plantas e livros, pensada como proposta supercharmosa, zero luxo.

Imagine uma varanda com elementos rútisticos e muito verde. É assim que Droysen Tomich, Marcelo Serafim e Octávio Davis pensaram a Varanda Green, que contempla tanto o relaxamento quanto o convívio, unindo a simplicidade ao essencial de morar bem. Nela, lâminas de d’água escorrem da parede revestida de placas cimentícias em 3D, jardins verticais contracenam com o piso feito em minério de ferro. A paleta de cores vai do cinza ao azul, amarelo e aço corten.

Já para a Estação Lazer na área externa, de Gislene Lopes, o estilo é contemporâneo e, ao mesmo tempo, em harmonia com a construção histórica. O projeto apresenta uma área kids no vagão que já existia no local, espaço gourmet multiuso pontuado de materiais inovadores, com uma cobertura inspirada nos trilhos do trem, além de uma deliciosa daybed sobre a piscina. Na Arte Garagem Renault de Nara Cunha, o volume arquitetônico simples é emoldurado por grandes aberturas e fechamentos em vidros, que privilegiam a conexão entre externo e interno. Com atmosfera vintage na seleção de cores e formas, o espaço é informal e arrojado e apresenta uma seleção especial de obras de arte contemporâneas.

Mais novidades

Entre as novidades desta edição, está o Loft Itinerante GXN, de Caio Prates e o Toilett Box, de Sheila Mundim, Renata Paranhos e Mira Mundim. O primeiro foi instalado em um ônibus comum e apresenta um novo modo de experimentação do espaço urbano. Com sala de estar e TV integrada, quarto, cozinha e banheiro, a ideia aqui foi aproveitar ao máximo o espaço interno, semelhante ao de um container. Aliás, por falar em container, é em um deles, de 6m X 2,4m que estão os três banheiros do luxuoso projeto Toilett Box: um feminino, um masculino e um para pessoas com mobilidade reduzida (PMR). Entre as soluções nada convencionais, a utilização de tecido naval como revestimento das paredes.

Também faz parte desta edição a mostra Espaço Novo Mundo: A Arte de Vestir no século XIX, projeto de João Lucas Pontes e Luis Gustavo Vieira, que apresenta os figurinos feitos para a novela de mesmo nome, importantes elementos que retratam o choque cultural entre Europa e Brasil no início do séc. 19.

Por fim, o ambiente Caminhos Transformados, assinado por Isabela Vecci. O objetivo, aqui, foi dar visibilidade ao sistema de logística integrada da holding VLI, que interliga ferrovias, terminais e portos das principais regiões brasileiras. Utilizando uma linguagem moderna e simpática, o ambiente é escuro, propício à projeção de vídeo, e nele foi instalada uma mesa de formato sinuoso, que percorre a sala em L e funciona como tela para receber uma animação com imagens, infográficos e textos.

Por A Dupla Informação

Imagens: Divulgação

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