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Big Bang Boca: Maria Nepomuceno faz exposição inédita no Instituto Artium

 

Desenvolvida especialmente para ocupar as áreas externa e interna do Artium, Big Bang Boca é feita em diversos materiais, como com cordas, contas, palha, cerâmica, barro, madeira e resina. A mostra tem curadoria de Danniel Rangel e fica em cartaz no Instituto Artium, em Higienópolis, de 27 de agosto a 04 de novembro. A entrada é gratuita.

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No próximo dia 27 de agosto abre ao público a exposição “Big Bang Boca”, da artista premiada Maria Nepomuceno, no  Instituto Artium de Cultura. Composta por uma única instalação em grande formato, desenvolvida especialmente para a arquitetura do Artium, a obra brota no jardim do palacete e invade os salões internos, como um grande organismo vivo. A mostra fica em cartaz até o dia 04 de novembro e a entrada é gratuita.

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Apresentada pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, e pela Comgás, Big Bang Boca é uma realização do Instituto Artium de Cultura e dá seguimento à linha de trabalho da artista dos últimos anos. A instalação é desenvolvida utilizando técnicas de manufatura tradicionais e outras inventadas, além de inserir objetos cotidianos trazendo uma referência ao surrealismo.

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“Neste novo projeto tive a oportunidade de explorar um espaço singular, um palacete com uma arquitetura desafiadora por se fazer bastante presente. Concebi uma instalação que ganha vida a partir do jardim, como se emergisse naturalmente desse ambiente. Gradualmente, ela se expande, escala paredes e adentra a sala através da janela, criando uma sensação de invasão, mas de maneira acolhedora”, detalha Maria Nepomuceno. “A ideia dessa obra contrapõe outros trabalhos que desenvolvi durante a pandemia, em que os organismos escapavam pelas janelas. Agora, os organismos enraizados partem da própria natureza, ocupando o espaço interior de forma orgânica e conectam-se à estrutura arquitetônica do salão. Esta relação com a terra reflete um desejo profundo de aterramento, de reforçar a importância do retorno à natureza e de expandir minhas raízes simbólicas através dessa instalação”, completa.

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De acordo com o curador Danniel Rangel, as formas dão luz a vários elementos e cores, colocando o espectador como parte de um todo. “Formas vulcânicas pulsam no interior da sala principal, como um organismo vivo, cheio de veias, capilares e artérias – que nos remetem não só ao nosso corpo, mas também ao universo e ao planeta. Ao espectador basta somente identificar-se ou ser absorvido completamente por bocas famintas e tentáculos que serpenteiam pelo espaço”, explica.

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Sobre as emoções que deseja transmitir ao público, Maria Nepomuceno afirma que propõe por meio da obra uma pulsação vital, uma energia de regeneração. “A construção em espiral da obra evoca uma ideia de expansão constante, um movimento que tende ao infinito e propõe uma afirmação da energia vital. Acredito que essa seja a principal contribuição que minha arte pode oferecer ao público: uma pulsão de vitalidade, regeneração e ao mesmo tempo, uma suspensão do tempo. O processo manual e minucioso de costura confere uma dimensão atemporal, um tempo que transcende as medidas convencionais e se mantém dilatado em suspensão”.

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Sobre a artista

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Maria Nepomuceno é uma artista brasileira que vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. Dedica-se principalmente a instalações e esculturas, algumas delas em território híbrido com a pintura, desenho e colagens, criando organismos em tramas que englobam tecido, contas de colar, corda, palha, argila, cerâmica, madeira, plantas e diversos outros materiais. Por vezes também objetos de uso cotidiano, e artesania popular principalmente oriundos do Brasil. A partir de pesquisas e viagens, Maria incorpora referências de trabalhos coletivos de comunidades indígenas, tecelãs e de Carnaval em suas obras como forma de interlocução com o espaço, com o tempo e com a diversidade cultural. Em sua obra escultórica é muito comum a mistura de cores vibrantes e o equilíbrio de volumes como propulsores do anacronismo entretempos, uma espécie de matemática viva onde suas formas incorporam um raciocínio poético e afetivo intenso.

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Suas obras integram as coleções do Solomon R. Guggenheim, Nova York, EUA; Guggenheim Abu Dhabi, Museum of Fine Arts, Boston, EUA; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; Rubell Family Collection Contemporary Arts Foundation, Miami, EUA; Allen Memorial Art Museum, Ohio; MASP, São Paulo; entre outras.

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Em 2023 participou da exposição “Maria Nepomuceno & Valentina Liernur Condo São Paulo 2023”, n’A Gentil Carioca em São Paulo. Suas exposições individuais recentes incluem “Dentro e Fora Infinitamente”, SCAD Museum of Art, Georgia, EUA; “Roda das Encantadas”, Sikkema Jenkins & Co, Nova York, EUA; “Cordão Forte”, Lugar Comum, Salvador, Brasil (2022); “Refloresta”, The Portico Library, Manchester, Reino Unido (2021); “Pelo Amor…”, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil; “Vital”, Sikkema Jenkins & Co, Nova York, EUA (2018); “Afetosynteses”, Stavanger Kunstmuseum, Stavanger, Noruega (2017). Participou também das exposições coletivas “A Trama da Terra que Treme”, A Gentil Carioca, São Paulo, Brasil; “Novos Horizontes – Inside Brazil’s Contemporary Art Scene Vol. 1”, Nichido Contemporary Art, Tokyo, Japão; “Forest: Wake this ground”, Arnolfini Arts, Bristol, Reino Unido; “Threading the Needle”, The Church Sag Harbor, Nova York, EUA (2022); “Bumbum Paticumbum Prugurundum”, A Gentil Carioca, São Paulo, Brasil; “Ichihara Art x Mix 2020+”, Ichihara, Japão (2021); “My Body, My Rules”, Pérez Art Museum, Miami, EUA; “Já estava assim quando eu cheguei”, Ron Mandos, Amsterdam, Holanda; “Collection of Catherine Petitgas”, Museum of Contemporary Art MOCO, Montpellier, França (2020); entre outras.

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Sobre o Instituto Artium

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O Instituto Artium ocupa um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e reconhecido como patrimônio histórico. Construído para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, em 1921, o casarão passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos (de 1940 a 2007). A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.

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Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019 e passou por um minucioso trabalho de restauro, revitalizando jardins e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre atualmente um plano de atividades que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.

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​​Sobre a Comgás

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A Comgás possui mais de 21 mil quilômetros de rede de distribuição de gás natural encanado em 95 municípios, abastecendo os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e disponibilizar gás para usinas de termogeração. A companhia atende mais de 2,4 milhões de clientes em sua área de concessão no Estado de São Paulo: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.

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Serviço

Big Bang Boca – Maria Nepomuceno

Local: Instituto Artium de Cultura

Endereço: Rua Piauí, 874 – Higienópolis, São Paulo – SP – Brasil – 01241-000

Vernissage: 26 de agosto, exclusivo para convidados.

Período expositivo: 27 de agosto a 04 de novembro de 2023.

Horário de funcionamento:

Quarta a sexta de 12h às 18h.

Sábados e domingos: 10h às 18h.

Segundas e terças: fechado.

Entrada gratuita

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By Marlene Francisco | Prioriza

Imagens: Divulgação

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