O clima serrano de Teresópolis do condomínio Quinta das Amoras – projetado por Duda Porto e que tem entre os sócios o ator Bruno Gagliasso -, é o cenário do trabalho da paisagista Ana Veras: um jardim sensorial de 10 mil m², criado e implantado em apenas 20 dias. O projeto foi pensado para traduzir, em cada caminho e composição, o conceito do empreendimento: privilegiar as vistas exuberantes do entorno e oferecer aos moradores bem-estar por meio da integração com a natureza.
O traçado é marcado por caminhos sinuosos ladeados por lantanas perfumadas, que conduzem às quadras esportivas e atraem polinizadores como borboletas e a abelha Jataí, espécie sem ferrão que é nativa do Brasil. Em uma área de descanso, o visitante encontra um redário envolto por centenas de lavandas, criando uma atmosfera de relaxamento e aroma inconfundível. O paisagismo ainda abriga um pomar com jabuticabeiras, pitangueiras, mini pitanga e amoreiras, todas identificadas com plaquinhas para aproximar os moradores da flora local.
O projeto foi planejado para florescer em diversas épocas do ano. “A ideia foi criar um jardim que pudesse ser percebido de todas as formas: o perfume das flores, o som da fauna, o toque das folhas, as cores vibrantes e até o sabor das frutas colhidas no pomar”, explica Ana Veras.
A paleta cromática do Quinta das Amoras — roxo, rosa, berinjela e lilás — se traduz no uso de espécies como manacá-de-cheiro, capim-do-Texas, quaresmeira, bougainville, sete-léguas, manacá-da-serra, hamamelis e agapanto. Com exceção do capim-do-Texas e do hamamelis, todas são nativas do Brasil, o que favorece a adaptação e a preservação da biodiversidade da região.
“Mas como nem tudo são flores, nosso maior desafio foi driblar o grande volume de chuvas de verão, época da implantação do projeto, que deixou os canteiros alagados e os taludes escorregadios”, diz Ana. O resultado final ficou incrível!”, empolga-se.
Para criar áreas sombreadas e suavizar os desníveis do terreno, Ana Veras plantou aléias de pau-mulato e jacarandá-mimoso, além de ipês. As azaleias funcionam como “guarda-corpo natural” e árvores de médio porte foram implantadas nos taludes para equilibrar a paisagem.
“Fiz questão de incluir espécies que trouxessem a fauna de volta, como as amoreiras próximas à sede, que hoje recebem aves e até a seriema Amora, nossa visitante ilustre”, conta a paisagista. “É gratificante ver que o jardim não é só contemplado, mas também vivido e habitado.
By Angela Falcão Comunicação
Foto: Robson Oliveira
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