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Exposição de 14 artistas mulheres, inspirada na obra de Virginia Woolf, chega à Casa Museu Eva Klabin

Com a curadoria de Isabel Portella, “Uma Casa Toda Sua” une Eva Klabin e Virginia Woolf em um mesmo pensamento e propõe reflexão sobre independência e liberdade feminina

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Baseada no livro “Um Teto Todo Seu”, de Virginia Woolf, a exposição “Uma Casa Toda Sua” chega à Casa Museu Eva Klabin no sábado, dia 13 de abril. A curadora Isabel Portella une Eva Klabin e Virginia Woolf num mesmo pensamento, convidando catorze artistas mulheres com discursos e poéticas bastante diversas para trazer propostas instigantes e interferências no espaço. “Uma Casa Toda Sua” pode ser visitada de quarta-feira a domingo, das 14h às 18h, com entrada gratuita.

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“O que proponho é uma exposição só com artistas mulheres independentes. Mães solo, mulheres negras, lésbicas, trans, periféricas, deficientes, idosas e mulheres livres que fazem seus trabalhos com garra e força, independentes de críticas e do mundo fálico dos curadores homens que habitam o nosso cenário artístico atual”, explica Isabel Portella.

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O livro “Um Teto Todo Seu” é uma coletânea de palestras de Virginia Woolf ministradas em faculdades de Cambridge, em 1929. Na obra, a autora reflete sobre as condições sociais da mulher e sua produção literária, bem como as dificuldades para que elas tenham uma posição de destaque e possam se expressar livremente, características ainda presentes nos dias de hoje. Virginia defende que a mulher precisa ter domínio sobre a sua vida e autonomia financeira para poder criar.

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No período em que o livro foi publicado, Eva Klabin tinha apenas 25 anos, mas já praticava as verdades enunciadas por Virginia. Ao mesmo tempo que vivia intensamente suas viagens e estudos, ela também precisava de um espaço privado, um pedaço do mundo onde sua individualidade existisse isoladamente. Na casa da Lagoa – onde hoje funciona a Casa Museu – Eva reuniu peças vindas de civilizações e épocas diversas para conservá-las ao alcance dos olhos, no lugar onde vivia. O legado de Eva e Virginia permanece no fazer de cada artista, convidando a reflexões sobre as diferentes narrativas.

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“No encontro da arte com tantos desejos e conquistas, celebremos a figura de mulheres que ousaram transgredir oferecendo à vida o que têm de mais íntimo e sagrado”, complementa a curadora sobre as catorze artistas. São elas: Bel Barcellos, Carolina Kaastrup, Claudia Hersz, Daniela Mattos, Dora Smék, Julie Brasil, Karola Braga, Lyz Parayzo, Mariana Maia, Marlene Stamm, Panmela Castro, Patrizia D’ Angello, Sani Guerra e Simone Cupello.

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“Uma Casa Toda Sua” é realizada pelo Ministério da Cultura e produzida pela AREA27. Conta ainda com o apoio da Atlantis e com o patrocínio da Klabin S.A.

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SERVIÇO:

Dia13/04 a 23/06

Visitação: Quarta a domingo , 14h às 18h

Local: Casa Museu Eva Klabin (Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa)

Entrada gratuita

Classificação livre

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Isabel Portella – Curadora da exposição (@isabelportella)

Com graduação em museologia, fez a Especialização em História e Arquitetura do Brasil pela PUC-RJ e Mestrado e Doutorado em Crítica e História da Arte, pela Escola de Belas-Artes/UFRJ. Atualmente é coordenadora e curadora da Galeria do Lago Arte Contemporânea do Museu da República (IBRAM). Especialista e consultora em acessibilidade cultural, desenvolve atualmente um projeto com artistas que entendem que a arte pode ser multissensorial, que ativam suas poéticas por outros sentidos além do olhar. Projetos de destaque: Intervenções Urbanas Bradesco ArtRio 2015 e 2016; Aquilo que nos Une no Centro Cultural da Caixa Federal-Rio e São Paulo. Em 2022 foi Co curadora do projeto Decorporeidade: poéticas artísticas da deficiência selecionado no apoio às artes da DGArtes, Portugal e 2023 foi autora de um artigo sobre acessibilidade no livro Hackeando o Poder de Panmella Castro.

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Bel Barcellos – artista em exposição (@isabelportella)

Nasceu em Boston, em 1966. Passou a infância no Recife e desde 1984 vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formou-se em artes cênicas pela Unirio, em 1989. Em 1990 foi como bolsista da CAPES para a Inglaterra onde recebeu, com louvor, o título de Mestre em artes cênicas pela University of Hull. Trabalhou como figurinista e cenógrafa em diversos espetáculos teatrais e em produções audio-visuais na Rede Globo e na extinta Rede Manchete no final dos anos 80. Alternou o trabalho cênico e plástico nos primeiros anos da década de 90, passando a dedicar-se exclusivamente às artes plásticas a partir de 1994. Sua obra divaga sobre os aspectos emocionais e psicológicos que perpassam os ciclos da vida, discutindo as dualidades da existência, os sonhos, angústias, limites, afetos e as nuances das relações humanas. Através da representação figurativa, suas pesquisas passaram por aguadas de acrílica, desenhos e transfers com grafite para, desde 2009, se firmarem no bordado como linguagem representativa de suas referências femininas, mantendo elos com sua ancestralidade. Há mais de uma década, linha e agulha passaram a ser as ferramentas através das quais Bel compõe suas obras, pensando a vida por meio de fios, ora pontilhados, ora expandidos, costurando tramas de caráter íntimo para falar de questões inerentes a condição humana. Suas obras são construídas lentamente, num exercício de paciência e meditação, desafiando a aceleração da vida contemporânea, transmutando poesia têxtil em tempo tátil.

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Carolina Kaastrup – artista em exposição (@carolinakaastrup.art)

Carolina parte de suas vivências e miudezas pessoais para explorar questões sobre corpo e inoperância. Trafega entre diversas linguagens e materializa suas reflexões através do universo da indumentária, entendendo-o como prática e discurso que opera e cria processos de subjetivação. É carioca e vive na cidade do Rio de Janeiro. Trabalhou com Design de Produto (Estilo), e Gráfico (Editorial), experiências que se mostram fundamentais em sua produção. Ingressou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2011), onde fez inúmeros cursos, e na Escola Sem Sítio (2018) como bolsista no curso Imersões.

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Claudia Hersz – artista em exposição (@claudiahersz)

Claudia Hersz vive e trabalha no Rio de Janeiro. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ, atua como artista visual desde 2002. Integrou várias coletivas, como Abre-Alas 2011 – Gentil Carioca, RJ, Nova Escultura Brasileira – Caixa Cultural, RJ e 10º Salão da Bahia, entre outras. Teve seu projeto NINHUMANOS contemplado pelo Prêmio Interferências Urbanas/RJ 2008, recebeu o prêmio aquisição 2011 no Salão UNAMA-Pará de Pequenos Formatos. Apresentou, em 2010, a exposição individual ToYS É NóIS no Centro Cultural Justiça Federal, RJ, ::KHAZA:: no Espaço Sergio Porto -RJ, em 2011, e no Centro Cultural São Paulo em 2012 – mostra contemplada com o Prêmio Aquisição para a Coleção de Arte de São Paulo. Integrou o programa Rumos Itaú Cultural 2011/2013. Em 2012, colaborou com a Intrépida Trupe, criando obras para Coleções em Campo e em 2014, apresentou a individual COSMOPOLITA, na Galeria do IBEU – RJ, além de trabalhos na exposição DESLIZE – SURF no MAR, RJ e na mostra Contextos Contemporâneos – em diálogo com a obra do Bispo (Museu Bispo do Rosário, RJ). Em 2015, formulou uma obra de grande porte para os jardins do Museu da República – Patos no Campo Ampliado – Intervenções ArtRio. Em 2016 participa de Aquilo que nos Une (Caixa Cultural, RJ), Primeira de Muitas (Saracura, RJ) e Somos Todos Clarice (Museu da República, RJ). Em 2017, por ocasião da exposição A Minha Coleção, no cofre da Casa França-Brasil, lançou o livro de mesmo nome, e apresenta a individual É Débito ou Crédito, na Portas Vilaseca Galeria, RJ. Sua série de fotografias Algumas Notas Autobiográficas integrou a mostra Crônicas Cariocas no MAR , RJ. Em 2021, apresentou a instalação Al-Fundaq na reabertura da Casa França-Brasil. Sua individual Um Mao por Dia foi exibida em 2022/ 2023, no Museu da Chácara do Céu-RJ, dentro do programa Amigos da Gravura.

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Daniela Mattos – Artista em exposição (@dani_o_mattos)

É mulher branca cisgênera, mãe solo, artista, educadora e curadora que também escreve e canta. Desde o início dos anos 2000 tem participado de diversas exposições, mostras de vídeo e publicações no Brasil e no exterior, com destaque para a exposição individual Um teto todo meu (MAC-Niterói, 2015), a mostra de vídeos Videolinks Brasil (Tate Modern, Londres, 2009) e a exposição coletiva Conversations (Ljubljana, 2006). Pós-Doutora em Linguagens Visuais pelo PPGAV-EBA-UFRJ (2016), Doutora em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade, PEPG/PC-PUC-SP (2013). Desde 2019 é docente da Uninassau-RJ, no curso de Licenciatura em Artes Visuais.

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Dora Smék – Artista em exposição (@dora.smek)

1987, Campinas. Vive e trabalha entre São Paulo, Brasil e Málaga, Espanha. Sua produção compreende uma investigação acerca do corpo em situações de crise, tensão e fluxo. Oriunda da dança, a artista aborda o inconsciente e a sexualidade em esculturas, instalações, fotografias, vídeos e performances. Sua pesquisa está frequentemente relacionada aos processos de adaptação e adequação do corpo em tensão com seu contexto. Mestra em Artes Visuais pela Unicamp e Graduada em Artes do Corpo pela PUC-SP.

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Julie Brasil – Artista em exposição (@juliebrasil)

Julie Brasil, guatemalteca, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É doutora em Imagem e Cultura, Mestra em Artes Visuais e bacharel em Pintura pela UFRJ. É pós-graduada em Marketing pela PUC e bacharel em Comunicação Social pela UFF. Atualmente faz parte do corpo docente do curso de Cenografia da Escola de Teatro da UNIRIO. Como artista, gravita entre os temas trauma e política, consumo e ironia. Desenvolve as questões em meios múltiplos que vão de objetos, desenhos e pinturas a vídeos e performances. Participou em exposições no Museu da República, SESC, Caixa Cultural, Instituto Cervantes, Centro Cultural Brasil México, Festival de Vídeos de Kassel, Deutsches Märchen und Wesersagenmuseum Münster, Centro de Arte Hélio Oiticica, IBEU, Espaço Furnas Cultural, Centro Cultural Justiça Federal entre outros. Atuou por 21 anos na área de marketing em diversas multinacionais norte-americanas incluindo os cargos de Gerente na Coca-Cola, Coordenadora para a América Latina na Gillette e Diretora na Mattel e Kodak.

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Karola Braga – Artista em exposição (@karolabraga)

Karola Braga (São Caetano do Sul, 1988) é artista e pesquisadora olfativa, utilizando o sentido do olfato como central em suas obras. Os cheiros, por serem carregados de aspectos históricos e culturais, sua ligação intrínseca com a memória – individual e coletiva, e sua relação direta com as emoções, são os meios que a artista utiliza para ativar espaços, evocar sensações, memórias, emoções e, sobretudo, contar histórias. Entrelaçando elementos de química, antropologia, cultura e ciência sensorial, sua poética se apoia nos binômios presença/ausência, memória/esquecimento.

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Lyz Parayzo – Artista em exposição (@parayzo)

Lyz Parayzo (Rio de Janeiro, 1994), artista brasileira radicada em Paris, opera uma poética de contestação, criando performances, jóias, esculturas, instalações e desenhos. Mestre pela École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris (2022), foi contemplada com o prêmio “Jeudi des Beaux-Arts award – Comité Professionnel des Galeries d’Art, Paris” (2023). Os trabalhos da artista estão em diversas coleções públicas nacionais e internacionais, como MASP, MAC-Niterói, Casa de Cultura da América Latina de Brasília, Pinacoteca do estado de São Paulo e Arquipélago Centro de Artes de Portugal.

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Mariana Maia – Artista em exposição (@marianamaiaato)

É Artista Visual e trabalha com diferentes linguagens. Possui formação em História da Arte, com Mestrado em Artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Atua como professora de Artes da rede pública do Rio de Janeiro. Atua, também, como Curadora Independente, Produtora Cultural e Artista Educadora do MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira.

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Marlene Stamm – Artista em exposição (@marlenestamm)

Natural de Vacaria-RS, radicada em São Paulo-SP. Participou da 33ª. Bienal Internacional de São Paulo como artista convidada de Mark Dion no projeto “Field Station Ibirapuera Park” (2018). Entre suas principais exposições individuais destacam-se: Há silêncio em tudo, Centro Cultural dos Correios, São Paulo, SP (2023), Antes que chegue a noite, Oma Galeria. São Paulo, SP (2023), Espelho Labirinto, CCBB Brasília, Brasília (2022), Será que estará sempre lá? Galeria do Lago, Museu da República, Rio de Janeiro (2022), Formatto Galeria em São Paulo, Brasil (2019), Adhoc Galeria em Vigo na Espanha (2015), Solo Projects da seção Foco Latino América na Arco Madrid (2014), Espaço T em Porto, Portugal (2014) e premiada no Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2012). Entre as mostras coletivas de que participou destacam-se: Papeis 21, Trema Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal (2021), Desconexa II, Museu municipal de Estremoz, Estremoz, Portugal (2021), STUDIOLO XXI desenhos e afininidades, Fundação Eugênio de Almeida, Évora, Portugal (2019), Memória seletiva, Galeria Aymoré, Rio de Janeiro, RJ (2019), Contemporary Art Center de Cincinnati, EUA (2017) Universidade de Musashino, Japão (2015), Museu Nacional do Conjunto da República, Brasilia (2014), Sesc Belenzinho, São Paulo (2013) e The dirty and the bad from São Paulo to Svendborg – Kunstbygningen – Svendborg, Dinamarca (2011).

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A artista trabalha com pintura, desenho, gravura, escultura e intervenções site-specific próximas a um vocabulário hiper-realista para discutir a ausência e o espaço vazio. Suas observações e reelaborações poético-plásticas de objetos cotidianos e espaços privados possibilitam uma saliência de afetos e relações de memorabília

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Panmela Castro – Artista em exposição (@panmelacastro)

É uma artista visual que tem como força motriz o afeto, as relações de alteridade e o senso de pertencimento. Sua prática abrange estudos de performance e se desdobra em diversas mídias, como pintura, escultura, instalação, vídeo e fotografia, unificada pela ideia como elemento comum em sua produção. Suas obras estão presentes nos principais acervos do Brasil e também em coleções internacionais. Com um mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ e como pós-graduanda no curso de Direitos Humanos, Responsabilidade e Cidadania Global pela PUCRS, Panmela é reconhecida internacionalmente por seu ativismo no combate à violência doméstica em sua instituição de direitos humanos intitulada Rede NAMI.

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Patrizia D’Angello – Artista em exposição (@patrizia.dangello)

Nasceu em SP, mas vive e trabalha no Rio de Janeiro, formada em Artes Cênicas pela Unirio e em Moda pela Cândido Mendes. A partir de 2010 confluiu todos os saberes até então vivenciados para o campo da Arte e desde então se dedica mais assiduamente à pintura, mas também à produção de objetos, à performance, à fotografia e ao vídeo. Acreditando ser o embate com a matéria a força motriz da vida, sua poética se dedica a misturar materialidade e sensorialidade no intuito de dar corpo ao seu espanto com a carne do mundo. A partir da construção de narrativas cotidianas e banais, do deslocamento de sentidos cristalizados e/ou do próprio espelhamento do real, a artista joga um foco sutil sobre as estruturas de poder, se servindo à farta de uma certa ironia e da sedução explicita dos sentidos para assim fazer surgir um universo próprio, feminino, potente e ambivalente. Frequentou a EAV em diversos cursos livres, esteve em intercâmbio com a ENSBA-Paris em 2014/2015, foi indicada ao prêmio PIPA de 2012, participou de várias exposições coletivas no Rio, SP, Brasília, joão Pessoa e Paris, realizou 8 exposições individuais, participa e/ou participou de grupos de estudos com Charles Watson, Ivair Reinaldin, Daniela Name, Miltom Machado, Arthur Chaves e Cadu. Tem trabalhos nas coleções do MAR ( Museu de Arte do Rio, Rio, RJ) no MNBA ( Museu Nacional de Belas Artes, Rio, RJ) na UFES (Universidade Federal do Espirito Santo, Vitória, ES) e na Fundação Biblioteca Nacional (Rio, RJ).

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Sani Guerra – Artista em exposição (@saniguerra)

Nasceu em 1970, em Nova Friburgo, região Serrana do Rio de Janeiro, mestranda em design na PUC Rio, licenciada em Artes Visuais, frequentou cursos livres na EAV Parque Lage. Dentre as exposições individuais, pode-se destacar a mais recente, “O corpo da paisagem”, Sesc Nova Friburgo, RJ (2021) e a primeira individual no Rio de Janeiro, “Memória e Impermanência” na Galeria do Lago, Museu da República, RJ (2016); Participou de várias coletivas institucionais e comerciais, dentre elas, Novíssimos, Galeria Ibeu ; 23o Salão Anapolino de Arte – GO; 45o Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilloto – SP; “Onde havia florestas, habitam almas”, Galeria Kogan Amaro – SP; “Passeata”, Galeria Simone Cadinelli – RJ; “Desver a Arte”, Galeria Emmathomas – SP. Transita pelo desenho, escultura, instalação, e desde 2013 vem explorando mais intensamente a pintura. As atmosferas irreais criadas pela artista revelam as estranhezas criadas por gestos não coincidentes, ângulos improváveis e estampas exageradas. Sani provoca atrito na relação entre tempo e espaço. Retrata figuras fragmentadas, organizadas a partir do universo particular. Venceu o Prêmio Interações Estéticas da Funarte em 2009 e o concurso Garimpo da Revista Dasartes em 2013.

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Simone Cupello- Artista em exposição (@simone_cupello)

Nasceu em Niterói, em 1962. Representada pela Central Galeria, SP. A partir de experiências profissionais e afetivas com a produção de imagens, a artista investiga o estatuto da imagem técnica. Um grande acervo de fotografias apropriadas é o elemento material e humano de sua pesquisa. Realiza esculturas e instalações que buscam deslocar o observador de imagens da posição ideal (diante da foto) para que transpareçam aspectos ignorados ou obscurecidos pelas convenções da imagem. Realizou as exposições individuais Sombras sem Figura e Jardim de Yeda (Central Galeria, SP), Entornos (Centro Cultural Cândido Mendes, RJ), Olhares Privados (Centro Cultural Justiça Federal, RJ) e Extracampos (Projeto “Mesmo Lugar”, Hermes Artes Visuais, SP). Participou das coletivas Arte Londrina 7, 43° SARP (Ribeirão Preto, SP), segunda Frestas Trienal de Artes (Sorocaba, SP) , The Role of Image (One Paved Court, Richmond, UK), Fotos Contam Fatos (Galeria Vermelho, SP), Abre Alas 12 (A Gentil Carioca, RJ), Bienal Caixa de Novos Artistas (Caixas Culturais do país), Contraprova (Paço das Artes, SP), MONU – A Arte Delas (Marina da Glória, RJ), FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FIESP e Oi Futuro de Belo Horizonte). Consta dos acervos do MAR – RJ e do FAMA Museu, Itú, SP. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

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Sobre a Casa Museu Eva Klabin:

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Uma das primeiras residências da Lagoa Rodrigo de Freitas, a Casa Museu Eva Klabin reúne mais de duas mil obras que cobrem um arco de tempo de cinco mil anos, desde o Antigo Egito (3000 a.c.) ao impressionismo, passando pelas mais diferentes civilizações. A coleção abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa e está em exposição permanente e aberta ao público na residência em que a colecionadora viveu por mais de 30 anos. A Casa oferece programação cultural variada, que inclui, além das visitas ao acervo, exposições temporárias de artistas contemporâneos, oficinas, cursos e conferências para adultos e crianças. Enquanto referência no calendário cultural do Rio de Janeiro, a programação musical conta com a série Concertos de Eva, com os Concertinhos de Eva, dedicados ao público infantil, e com os shows de Nova MPB no jardim. Espaço de troca de ideias e aprendizados no presente, a Casa Museu mantém um diálogo constante com o passado e encontra sua originalidade na combinação entre o clássico e o contemporâneo.

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By Marina Magdaleno | Palavra Assessoria

Imagem: Divulgação

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