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Museu Marítimo do Brasil realiza ciclo de palestras sobre museologia, arquitetura, história e turismo

NOS DIAS 1º E 2 DE DEZEMBRO, DEBATES NO YOUTUBE APROXIMAM O MUSEU DO UNIVERSO ACADÊMICO

Na próxima quarta-feira, 1º de dezembro, e na quinta-feira, dia 2, o Museu Marítimo do Brasil promove o Ciclo de Palestras “Museu Marítimo do Brasil: um novo cenário cultural”, uma realização do Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (DCAMN), em parceria com a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM). O evento ocorrerá das 10h às 12h e das 14h30 às 16h30 , com transmissão online no canal da Associação do Abrigo do Marinheiro , no YouTube, onde o público poderá fazer perguntas e tirar suas dúvidas ao final de cada debate.

Abrindo um importante diálogo entre (e com) professores, estudantes, pensadores, museólogos, cientistas e historiadores, as apresentações programadas visam a integrar o Museu Marítimo do Brasil ao meio acadêmico. O ciclo de palestras é aberto a todo público, mas quem quiser o certificado deverá se inscrever previamente, de forma gratuita, neste link .

A abertura e o encerramento da conferência contam com a apresentação do Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, o Vice-Almirante José Carlos Mathias. No primeiro dia, a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), professora doutora Helena Cunha de Uzeda, mediará uma conversa com a temática “Arquitetura de Museus no Brasil de hoje”. Os palestrantes desta mesa são a docente do Programa de Pós-Graduação de Arquitetura da UFRJ e componente dos Conselhos do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da Cidade do Rio de Janeiro, doutora Cêça Guimaraens, e o arquiteto e urbanista, professor da UFRJ e membro do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), doutor Luiz Fernando Janot.

Pela tarde, “O impacto da existência do Museu Marítimo do Brasil para a História do Rio de Janeiro” será o assunto discutido pelo coordenador do Departamento do Curso de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Diretor do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), professor doutor Paulo Knauss de Mendonça, e pela Ph.D. em História e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em História da UFF, Maria Inez Turazzi. A mediação será da Capitão de Mar e Guerra (RM1-T) e Mestra em Estudos Marítimos Edina Nogueira da Gama.

Em 2 de dezembro, as palestras da manhã ficam por conta da Gerente de Museus da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Heloisa Queiroz, e da Diretora da Inspirações Ilimitadas Projetos Culturais, Mariana Várzea, que discorrerão sobre o tema “Plano Museológico como ferramenta para a construção de um Museu Marítimo no Brasil”. O Diretor da Escola de Museologia da UFRJ, professor Ivan Coelho de Sá, será o mediador.

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Fechando as apresentações e debates, no turno vespertino, o professor adjunto da Faculdade de Turismo e Hotelaria da UFF, doutor Carlos Alberto Lidizia Soares, e o Diretor-Presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão, que gere o Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, Ricardo Piquet, abordam a temática “Turismo Cultural e Museus na Cidade do Rio de Janeiro”, com mediação da professora de Turismo e Museus da UFF, Telma Lasmar.

O evento é patrocinado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), Wilson Sons, Qualicorp, Companhia de Navegação Norsul e Granado Pharmácias, além de receber o apoio do Conselho Nacional de Praticagem do Brasil (Conapra).

PROJETO MUSEU MARÍTIMO DO BRASIL

O Ciclo de Palestras “Museu Marítimo do Brasil: um novo cenário cultural” faz parte da Fase 1 do Projeto “Museu Marítimo do Brasil”, atualmente em execução, por meio de recursos captados via Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC). Além deste ciclo de palestras, a Fase 1 compreende o concurso público para a escolha do estudo preliminar de arquitetura e o Seminário Internacional “Museus Marítimos: Rotas Contemporâneas” (ambas etapas já realizadas); e, ainda, a elaboração de um estudo de viabilidade econômico-financeira e a promoção de um concurso de identidade visual para o futuro museu.

O Museu Marítimo do Brasil será erguido no Espaço Cultural da Marinha e fará parte do patrimônio histórico, natural e urbano do Centro da Cidade, onde estão a Ilha Fiscal, a Igreja da Candelária, a Casa França-Brasil, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Paço Imperial, o Museu Naval, o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, entre outras instituições culturais.

DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA

Com sede no Rio de Janeiro, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) é responsável por promover estudos e pesquisas, consolidar e publicar documentação sobre assuntos relativos à cultura marítima, além de propor normas relativas às atividades histórico-culturais da Marinha do Brasil, entre outros atributos.

Estão sob sua administração o Museu Naval, o Arquivo da Marinha, a Biblioteca da Marinha, a Editora SDM e o Espaço Cultural da Marinha, onde o público pode visitar o Navio-Museu Bauru, o Submarino-Museu Riachuelo, a Nau dos Descobrimentos, o Helicóptero-Museu Sea King, o Avião Caça AF-1 Skyhawk e o Carro de Combate Cascavel.

Além disso, o Espaço é o porto de partida para que o público possa embarcar no histórico Rebocador-Museu Laurindo Pitta, que participou da Primeira Guerra Mundial, para fazer um Passeio Marítimo pela Baía de Guanabara, e, ainda, para zarpar rumo à Ilha Fiscal, palco do último baile do Império, para uma visita mediada.

ESPAÇO CULTURAL DA MARINHA

Construído em 1995, no píer da Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro – que adquirira aquela área das antigas Docas da Alfândega – e inaugurado em 20 de janeiro de 1996, o prédio do Espaço Cultural da Marinha, assim como as demais atrações de seu entorno, está localizado no coração do Boulevard Olímpico, no Centro do Rio de Janeiro.

Devido à demolição do Elevado da Perimetral, a área foi fechada ao público em fevereiro de 2014, voltando a operar mais de dois anos depois, em 2016, por ocasião das Olimpíadas, com os passeios à Ilha Fiscal e pela Baía de Guanabara, e as visitas aos navios-museus, recebendo 97 mil visitantes no período. Desde então, ano a ano, o Espaço Cultural da Marinha tem atraído cada vez mais público. Em 2019, antes da pandemia, recebeu mais de 200 mil visitantes.

 

 

Por Carol Borges – Atômica Lab

Imagem: Divulgação

 

 

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