Pesquisa revela uma nítida variação na performance para os varejistas que implementaram novas tecnologias de analíticas implementaram novas tecnologias de analíticas
A LLamasoft , fornecedora líder em soluções corporativas para tomada de decisões estratégicas integradas à Inteligência Artificial, publicou o resultado da Pesquisa Global de Varejo – Estudo da Cadeia de Suprimentos Integrada à Inteligência Artificial, realizada pela Retail Systems Research (RSR) – empresa de pesquisa do setor de varejo. O estudo foi realizado com 82 executivos seniores da indústria do varejo e revelou que 73% dos varejistas acreditam que a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning podem agregar um valor significativo aos seus processos de previsão de demanda. Além disso, mais da metade afirma que pode melhorar outras oito capacidades críticas da cadeia de suprimentos.
A pesquisa também descobriu que enquanto 56% dos varejistas com alta performance, também conhecidos como os ‘Varejistas Vencedores’*, utilizam tecnologia para modelar planos de mitigação de riscos nas suas cadeias de suprimentos, 31% não fazem o mesmo. Em geral, 56% dos entrevistados estão lutando pela habilidade de responder rapidamente às mudanças, e a falta de flexibilidade teve um custo durante as disrupções, como a da COVID-19, com muitos deles experimentando resultados de grandes quedas em suas receitas.
Adicionalmente, 73% dos ‘Varejistas Vencedores’ contam com a previsão e habilidade de monitorar a capacidade, permitindo que estejam preparados às mudanças repentinas na oferta e na demanda, em comparação à 35% dos ‘Outros’ ou ‘Varejistas de Baixa Performance’. Este é um indicador claro de que os ‘Varejistas Vencedores’ estão ultrapassando a concorrência ao prever e se preparar para o futuro. No entanto, sem a habilidade para adaptar-se a estes picos repentinos por meio dos planos de contingência, a previsão não terá muita utilidade. Por isso, ambos devem estar fortemente relacionados para “produzir” um ‘Varejista Vencedor’.
A COVID-19 ilustrou com maior profundidade que, a partir de agora, os varejistas devem ajustar-se ao mundo “nunca normal” em que vivemos hoje, e precisam atuar de uma forma consistente para permitir uma resposta mais rápida e direcionada ao sucesso. Sempre existirão variações de mercado e disrupções, o que significa que os varejistas devem ser capazes de prever estas mudanças e se adaptarem rapidamente. Em uma última análise, isto não é uma novidade. Enquanto a COVID-19 acelerou certas mudanças, como por exemplo, a transição para o e-commerce, os hábitos do varejo já estavam se transformando e a necessidade de adaptação já era uma preocupação relevante.
A seguir, relacionamos o que o estudo encontrou quando foi observado o que os ‘Varejistas Vencedores’ estavam fazendo para se destacar:
- 53% dos ‘Varejistas Vencedores’ investiram em cientistas de dados com experiência em análises de dados e ferramentas de modelamento, enquanto apenas22% dos varejistasde baixa performance fizeram o mesmo;
- 80% dos ‘Varejistas Vencedores’considera “de alto valor” o modelamento da previsão de demanda utilizando indicadores macro, enquanto apenas65% dos varejistas de alta performance considera o mesmo.
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- 53% dos ‘Varejistas Vencedores’classificam as questões geopolíticas como tarifas; guerras comerciais e mudanças rápidas na demanda do consumidor como seus três principais desafios, enquanto apenas 23% dos varejistas de baixa performance classificam o mesmo.
- Enquanto46% dos varejistasque apresentam média ou baixa performance estão agarrados ao “velho normal” e focados em custo (em detrimento da flexibilidade), somente 38% dos ‘Varejistas Vencedores’ fazem o mesmo.
Ao invés de implementar novas tecnologias de IA e analíticas que permitem com que as organizações estejam mais bem preparadas para o futuro, os varejistas de baixa performance estão lutando para deixar para trás as estratégias que focam em encontrar um ponto de custo mínimo de fabricação, baseando-se em “produto por produto”. O contraste é nítido: aqueles que podem preparar-se para o inesperado – vencerão. Já os que são incapazes de adaptar-se – falharão.
Enquanto alguns varejistas estão mais à frente em termos de habilidade técnica, o estudo mostra que a indústria do varejo como um todo, tem muito espaço para melhorias. Por exemplo, mais de 50% de todos os varejistas entrevistados disseram que seus sistemas atuais estão causando um problema “grande” ou “relevante” em todas as 10 capacidades da cadeia de suprimentos que foram apresentadas a eles. Além de que 13% dos varejistas ainda nem planejam investir em tecnologia.
“É perceptível que a digitalização se tornou um caminho sem volta. Neste cenário, não há dúvidas de que a empresa que utilizar tecnologia de ponta e trabalhar melhor seus dados se destacará no mercado. A pesquisa mostrou que muitos países se destacaram no varejo e no Brasil não foi diferente, principalmente pelo ‘boom’ do e-commerce”, comenta Max Mascarenhas, Vice-Presidente de Vendas Latam da LLamasoft.
Com a mudança de hábitos do varejo e o processo acelerado pelos impactos da COVID-19, os atuais ‘Varejistas Vencedores’ estão preparados para triunfar mais uma vez. Os compradores estão rapidamente migrando para o e-commerce, uma mudança que sem dúvida contribuirá para as flutuações na oferta e na demanda. Varejistas com tecnologia para prever estas mudanças, modelar planos e opções de contingência, e rapidamente adaptar sua estratégia da cadeia de suprimentos para atender à nova demanda e ainda evitar o excesso de suprimentos, serão vencedores. Aqueles que não forem capazes, arriscam-se a serem deixados para trás com vendas abaixo das metas e perdas ocasionadas pelo desperdício.
Esta pesquisa demonstra que existem nítidas variações de performance entre os ‘Varejistas Vencedores’, que estão tirando grande proveito das tecnologias preditivas e das plataformas de tomada de decisão corporativas para entregar respostas mais rápidas e inteligentes às disrupções e novas oportunidades, em comparação aos que ainda o não fazem.
*Na pesquisa global do varejo, a RSR frequentemente cita as diferenças entre empresas de alta performance comparando suas vendas e de seus concorrentes ano após ano. A RSR notou que uma performance de vendas consistente está relacionada ao resultado diferenciado de um conjunto de processos, estratégias e táticas. Eles nomearam estes que possuem alta performance de vendas comparáveis com o termo “Varejistas Vencedores”. “A definição da RSR para este Vencedores é: considerando um crescimento comparável médio das vendas da loja/canal do setor de 4,5%, foi então apontado que aqueles com vendas acima deste patamar seriam os “vencedores”, aqueles com vendas neste patamar seriam os “médios” e aqueles abaixo deste patamar de vendas seriam os “retardatários” ou “todos os outros”.
Metodologia
Para esta pesquisa, conduzida de maneira virtual pela Retail Systems Research (RSR) entre fevereiro e março de 2020, 82 executivos seniores da indústria do varejo foram entrevistados. Baixar a pesquisa.
Sobre a RSR Research
A Retail Systems Research (RSR) é a única empresa de pesquisa dirigida por varejistas para o setor de varejo. A RSR fornece insights sobre os desafios de negócio e tecnológicos enfrentados pelo setor do varejo estendido. Além disso, oferece opiniões e conselhos da liderança sobre como enfrentar esses desafios para empresas específicas e para o setor em geral. Para saber mais sobre a RSR, visite https://www.rsrresearch.com .
Sobre a LLamasoft, Inc.
Sediada em Michigan, a LLamasoft é líder em soluções para Tomada de Decisões Estratégicas em Supply Chain. Desenvolvida com o mais abrangente conjunto de analíticas do Supply Chain, a tecnologia da LLamasoft, ajuda líderes de negócios a desenharem a cadeia de suprimentos que necessitam para atingir rentabilidade, melhorias em serviços e metas de crescimento. A LLamasoft cria uma verdadeira visão de ponta-a-ponta da cadeia global para revelar o desenho ideal, avaliar trade-offs e permitir a tomada de decisões estratégicas, táticas e operacionais dentro de perspectivas temporais. No mundo, mais de 750 companhias confiam na LLamasoft para responder as mais complexas questões do Supply Chain e já registraram mais de US﹩ 13 bilhões em valor acumulado. No Brasil, cerca de 60 já utilizam a solução para modelar, otimizar e simular suas cadeias, conduzindo a grandes melhorias em custos, sustentabilidade e mitigação de riscos. Atualmente, a empresa trabalha em parceria com organizações humanitárias, entidades governamentais e é membro do “World Economic Forum”.
Por Élida Gonçalves
Imagem: Ilustração
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