Reconhecida como uma das maiores representantes brasileiras do modernismo, Tarsila do Amaral está super em alta e vem mostrando todo seu Savoir-Faire neste início de ano, depois de surpreender com uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA) e a venda da obra “A Lua” por uma cifra aproximada de US$ 20 milhões – a mais cara já vendida de um artista brasileiro. Agora, ela é tema da exposição Tarsila Popular, em exibição no Museu de Arte de São Paulo (MASP), em iniciativa de Tarsilinha, sobrinha neta da artista, e exibe grandes obras de sua carreira, entre elas, o famoso Abaporu, que retorna à pátria após 11 anos.
Ainda que influenciada pela estética europeia, Tarsila consegui retratar temas e narrativas da cultura popular brasileira, evidenciando em seus desenhos e pinturas, cenas do carnaval, favelas, lendas indígenas e representações religiosas, contribuindo para a construção de uma identidade nacional das artes. Personalidade e versatilidade, que atravessou gerações e inspira até hoje, artistas e designers de diversas áreas de atuação e tem sua história entrelaçada pelas tramas de suas tapeçarias, que trouxe suas pinceladas para o universo do tecido, produzidas em uma série exclusiva e limitada de arazzos pela By Kamy.
A marca é única brand do mundo autorizada a produzir as obras de Tarsila do Amaral em arazzos/tapeçaria, e apresenta em seu acervo, mais de 25 obras feitas à mão na China e dignas da excelência e da maestria da artista. Cada uma delas é única e está disponível em três tamanhos.
Confira alguns arazzos/tapecarias de Tarsila do Amaral by By Kamy.
A Cuca | 1924
Obra inspirada em lenda popular criada para fazer medo em crianças que não querem dormir. “A Cuca” é uma representação de uma velha feia, com forma semelhante a de um jacaré, que rouba crianças desobedientes.
O Mamoeiro | 1925
Da fase Pau Brasil (1924 a 1928), a obra faz parte da Coleção de Artes Visuais Do Instituto de Estudos Brasileiros – USP e traz forte influência da infância de Tarsila nas fazendas de seu pai, tanto pelas cores, como pelos temas.
Sol Poente | 1929
Do período antropofágico (1928 a 1930), “Sol Poente” representa a visão da artista que, a partir de uma foto de uma pedra de sua fazenda na região de Itupeva, no interior de São Paulo, construiu o objeto central da composição, apresentando um pôr do sol explodindo em tons alaranjados e amarelos, compondo vegetação inventada por ela.
Confira também um pouco do acervo no link e não deixe de visitar a Maison na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1147
BY KAMY
Por Paola Souza – Denise Delalamo Comunicação
Imagem: Divulgação