O arquiteto e fotógrafo Fellipe Lima uniu seus dois ofícios para criar uma opção criativa, bonita e diferente para trazer natureza e vida a ambientes fechados, que tenham poucas ou até nenhuma janela.
Com a fotografia, ele clica imagens de árvores e folhagens, aqui mesmo em Campo Grande e nas redondezas. Como arquiteto, idealiza um conjunto de retratos que decoram e, se visto rapidamente, até parece uma janela de verdade.
“Meus clientes são geralmente arquitetos que muitas vezes precisam de gravuras e quadros para decorar as casas em que estão trabalhando. E, como eu também atendo essa parte da fotografia, desenvolvi alguns projetos fotográficos, tanto de arquitetura quando de natureza, para compor a decoração desses espaços”, explica Fellipe.
A ideia veio mesmo dessa necessidade de trazer um pouco da natureza para dentro de casa. Lógico que é um contato artificial, mas é uma maneira de ter um abertura para o verde”, destaca, tendo em vista que muitos cômodos podem até ter janelas mas, nos centros urbanos, a vista nem sempre é tão verde e agradável.
Os retratos que emulam janelas são tendência no Brasil. Fellipe conta que muitos clientes têm solicitado o conjunto e, geralmente, fazem exigências nas tonalidades da fotografia. “As vezes pedem verde mais escuro, com tronco e galhos, mas sem folhas. Ou folhagem amarela, por exemplo. Até em preto e branco”, descreve.
Fellipe garante certa exclusividade, já que cada gravura tem poucas tiragens. E, para criar o efeito tão realista, as imagens são impressas em alta resolução. Além disso, há o custo das molduras e o conjunto pode ter 2 ou até 3 metros de comprimento. “Depende muito de cada pedido, mas costumo entregar o produto completo por R$ 2.000,00, com a gravura já pronta”, diz o arquiteto e fotógrafo.
Para quem cogita a ideia na decoração de casa, a dica é escolher cômodos que já não tenham tanta informação visual. Os quadros ficam melhor nos locais mais neutros. “Eu sempre aconselho que os retratos sejam colocados em espaço que sejam mais clean. Não recomendo colocar em ambientes cheios de cores e detalhes, senão pode ficar poluído”, finaliza.
Por Eduardo Fregatto | Campo Grande News